John Textor, dono da SAF Botafogo, voltou a falar sobre os casos de investigação em manipulação em jogos de futebol. Dessa vez, compartilhou uma reportagem do site ‘Inside World Football’ sobre o aumento de 200% no número de partidas suspeitas de manipulação na América do Sul. Aproveitou ainda para criticar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e cutucar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Textor comenta sobre interesse no Everton
Textor volta a falar sobre as manipulações no futebol – Foto: Vítor Silva/Botafogo

Textor, em suas redes sociais, postou, nesta sexta-feira (9), uma foto de um avestruz com a cabeça escondida na areia e marcou a CBF. Dessa forma, fez mais uma crítica, como se a entidade não quisesse enxergar o que está acontecendo. Alegou também ‘perseguição’ e citou ainda nos comentários sobre a matéria internacional.

“Aumento de 200% na correção de partidas na CONMEBOL… As ‘cortes esportivas” do Brasil continuam perseguindo aqueles que levantam questões sérias e evidências de manipulação de partidas, negando as verdades óbvias, enquanto o Senado do Brasil e o resto do mundo tomam medidas. Obstrução às investigações sobre corrupção é tão má quanto a própria corrupção“, escreveu o empresário.

Publicação de John Textor – Foto: Reprodução / Instagram

A matéria aponta que a Starlizard Integrity Services (SIS), uma empresa internacional especializada em integridade do esporte, mostrou 79 jogos suspeitos no primeiro semestre de 2024 no continente, ou seja, um aumento de 200%, considerado “preocupante”. Desses, 17 foram em apenas um país – ainda não revelado – sendo seis da primeira divisão e 11 da segunda divisão. Além disso, entre as 79 partidas, 11 têm um nível alto de suspeita de manipulação.

Denúncias de John Textor

John Textor, desde 2023, é um dos maiores responsáveis pelas acusações de manipulação nas partidas do futebol brasileiro. Assim, o empresário, por conta das denúncias, chegou a ser multado pelo ex-auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, relator de um inquérito que foi aberto para tratar do tema, com pena de R$ 2 milhões e seis anos.

Vale ressaltar que as investigações da CPI da Manipulação dos Jogos e Apostas Esportivas vão se estender até o fim deste ano.  Desde 2020, são 309 jogos com suspeitas de manipulação – destas, 109 já passaram por análise.

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