Uma reportagem do jornal espanhol “El Confidencial” revelou que Piqué, do Barcelona, se beneficiou com a disputa da Supercopa da Espanha na Arábia Saudita. Nesta segunda-feira, o periódico revelou áudios trocados entre o zagueiro e o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, sobre valores a serem recebidos pela realização da competição no território saudita.
Conforme revelou o jornal, no acordo para a realização dos jogos no país, a Federação Espanhola cobrou 40 milhões de euros (pouco mais de R$ 203,5 milhões na cotação atual) para cada edição disputada no território saudita. Enquanto isso, a empresa Kosmos, de Piqué, levaria quatro milhões de euros (R$ 20,3 milhões) por cada uma das seis edições lá disputadas, o que dá um total de 24 milhões de euros (R$ 122 milhões). A participação do zagueiro, vale destacar, foi ocultada no contrato.
Na reportagem, também é revelado que, antes da Supercopa ser disputada na Arábia Saudita, os dois (Piqué e Rubiales) negociavam para que a competição acontecesse no Camp Nou. Contudo, o acordo não avançou e, assim, o torneio é jogado no Oriente Médio desde 2019.
Procurado pelo jornal, a Federação Espanhol de Futebol garantiu estar tranquila com a situação. Além disso, disse que as informações do “El Confidencial” não trazem novidades em relação ao que foi acordado e publicado há três anos atrás.
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