A jornalista espanhola María Morán foi vítima de uma enxurrada de xingamentos e ameaças após uma pergunta feita numa coletiva com o técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, sobre o atacante Vinícius Júnior. Repórter da ‘GolTV’ e da ‘beIN Sports’, ela questionou ao italiano se uma expulsão por reclamar da arbitragem não serviria como ‘lição’ ao brasileiro.

Em sua resposta, Ancelotti contemporizou e não entrou em polêmica, saindo em defesa do atacante. Mas a reação de muitas pessoas, pela Internet, foi de críticas pesadas à repórter, chegando até ao nível das ameaças. A jornalista postou imagens de mensagens que recebeu, após a pergunta a Vini. De acordo com María, usuários do Twitter escreveram insultos de cunho misógino e machista, entre outras ofensas.

Jornalista María Morán prometeu levar ofensas recebidas às autoridades – Reprodução/Twitter

“Estes são alguns dos muitos comentários que estou recebendo por realizar meu trabalho de jornalista. Minha filha tem 18 meses. Estão dizendo vão me estuprar, que minha filha é uma bastarda, insultam um bebê. Mas tudo está sendo denunciado à Polícia Federal”, garantindo, portanto, que levou o caso às autoridades. Embora muito atacada, ela também recebeu apoio após a repercussão das mensagens.

Vini Jr. é alvo dos árbitros na Espanha

De fato, Vini Jr. tem lá é um jogador marcado pela arbitragem na Espanha, como disse a jornalista. Mas o camisa 20 do Real Madrid é também um dos atletas que sofrem mais faltas, sobretudo duras, de seus adversários. Ademais, é o alvo preferido de racistas, como na derrota recente dos merengues para o Girona, quando ouviu gritos de ‘macaco’ das arquibancadas.

“É claro que, reclamando, ele não tem nada a ganhar. Mas também é bastante surpreendente que tenha 10 cartões amarelos. Nem o meio-campista mais grosso da Liga tem 10 amarelos. “Ele tem que melhorar em alguns aspectos, mas a verdade é que deram mais amarelos a ele do que aos que batem nele”, afirmou Ancelotti, ao responder a pergunta que gerou toda a polêmica nas redes.

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