Jornalista peruano analisa o Ayacucho, o rival do Grêmio na Liberta-2021

Estreante em Libertadores, o Ayacucho é um clube muito jovem. Fundado em 9/8/2008 com o nome Int Gas, passou a ter a denominação atual, Ayacucho Futbol Club, em 5/1/2015. Está baseado na cidade de Ica, que faz parte da província de Huamanga, que tem como capital a cidade de Ayacucho (distante 408km de Ica). É nesta cidade onde fica o estádio em que manda os seus jogos (o Cumaná). Uma curiosidade: a distância de Ica para a capital Lima (305km) é menor do que para Ayacucho.

Embora jovem, o Ayacucho, ainda como Int Gas, logo chegou à elite peruana, em 2009 e nunca mais caiu. Por três vezes conseguiu vaga para a Sul-Americana, participando da competição em 2012, 2013 e 2014 (sem sucesso). Alcançou a vaga para a sua primeira Libertadores-2021 graças à campanha no Peruano-2020, quando alcançou a semifinal, sendo eliminado pelo Sporting Cristal (que se tornaria o campeão).

Mas, como é este Ayacucho que enfrentará o Grêmio, nesta quarta-feira, na partida de ida da segunda fase da Libertadores, na Arena? Para o jornalista Sandro Bazan, do Líbero, o principal jornal/portal esportivo do Peru, o Ayacucho se reforçou muito para a campanha de 2021, mas entrará como franco-atirador para estas partidas, pois o desentrosamento será um complicador.

“O Ayacucho vai para a competição com pouco ritmo. Afinal, jogou apenas duas partidas nesta temporada. Uma derrota para o Universitario (0 a 1) e uma vitória sobre o Municipal (3 a 2) e isso pode pesar contra o time peruano. O grande nome da equipe é o mexicano Otoniel Arce, que na temporada passada, defendendo o Melgar, marcou 13 gols no Peruano. Aliás, o Ayacucho contratou dez reforços para a temporada de 2021 e Pablo Lavendeira é outro reforço que deve ajudar muito a fazer crescer o futebol do meia-atacante Robert Ardiles, que está no clube há três temporadas e é o grande nome desta equipe”.