O atacante Antony trocou o Ajax, da Holanda, pelo Manchester United, da Inglaterra. Mas acabou ajudando, e muito, o clube que o revelou. Após inúmeras reviravoltas na negociação, os clubes se acertaram e o brasileiro deixou o clube holandês por R$ 500 milhões. E o São Paulo tem direito a 20% deste valor por conta do mecanismo de solidariedade e de uma porcentagem que manteve quando vendeu o jogador.
Assim, o Tricolor Paulista deve receber cerca de R$100 milhões. Esse dinheiro será importante para o clube, que vive problemas financeiros nos últimos anos. E de acordo com o presidente do clube, Júlio Casares, essa quantia já terá um destino.
A ideia inicial é pagar os direitos de imagem atrasados dos jogadores, dando sequência a um acordo feito no início da pandemia, e sanar algumas dívidas. Mas tudo dependerá da forma como os valores entrarão em caixa.
“Não temos ideia de valor. Ou de prazo, em quantos anos, ou forma de pagamento. É difícil, em cima disso, imaginar como agir. Mas, é claro, a prioridade, chegando qualquer recurso, é a dívida com os atletas. E temos aí o saldo da pandemia e outras questões, e também compromissos de curtíssimo prazo, ainda antigos”, disse o presidente do São Paulo.
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Não é só o dinheiro do Antony em jogo
A dívida com o elenco, segundo Casares, está entre R$ 10 e R$ 12 milhões. Além do dinheiro de Antony, o Tricolor também receberá um valor da venda de Casemiro, também para o Manchester United. Esta quantia, entretanto, deve rondar em torno de R$11 milhões.
Além disso, o Tricolor Paulista também espera receber ofertas por alguns jogadores do clube nesta janela ou no final do ano. O meia Igor Gomes, por exemplo, é sempre sondado por clubes europeus, mas vive um impasse em sua renovação, algo que pode complicar o clube em uma futura venda.
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