O Ministério Público da Justiça da Suíça determinou a prisão efetiva de 28 meses de Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain. Ele foi julgado por “suborno”, feito às escondidas da Fifa, para a beIN Media, cujo também é mandatário, ganhar os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (8), no Tribunal de Recursos do Tribunal Penal Federal (TPF), na cidade de Bellinzona.

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Nasser Al Khelaifi, presidente do PSG, foi condenado a 28 meses de prisão por corrupção pelos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030 – Sebastien Muylaert/Getty Images

O ex-secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, também foi condenado pelas autoridades suíças à 35 meses de prisão. O episódio foi qualificado como “suborno”. Entretanto, Al-Khelaifi e Valcke não podem ser condenados por corrupção privada, já que a Fifa retirou a queixa em janeiro de 2020, após acordo com o presidente do PSG. A defesa argumentou que o acordo foi o mais vantajoso para a entidade máxima do futebol, com valorização de 60% das receitas em relação às Copas de 2018 e 2022.

No primeiro julgamento, os magistrados consideraram que Valcke apoiou a atribuição dos direitos de TV ao canal beIN Sports em troca de uma mansão na Sardenha, na Itália. O ex-secretário geral da Fifa admitiu que pediu ajuda ao presidente do PSG para financiar a casa. A promotora federal Cristina Castellote não solicitou a suspensão parcial da pena, mas sim o cumprimento de dois anos e quatro meses de prisão para Al-Khelaifi e quase três anos para Valcke.

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