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A Justiça Federal de Itabaiana (SE) atendeu a um pedido da Polícia Federal e determinou a quebra do sigilo bancário do centroavante Diego Costa depois que o jogador não conseguiu explicar sua ligação com a Espornet, site de apostas investigado por conta de suspeitas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A informação foi publicada nesta segunda-feira (7) pelo site ‘GloboEsporte’. O pedido também contempla as contas do atleta na Espanha, país onde ele jogou e se naturalizou.

Diego Costa prestou depoimento à Polícia, no fim de 2021, e afirmou que era somente cliente da empresa. Ele, no entanto, não soube informar qual era seu login e senha usados para acessar o serviço.

Diego Costa está sem clube. Ele defendeu o Atlético no 2º semestre de 2021 – Pedro Souza / Atlético

As autoridades argumentam que as movimentações financeiras entre o jogador e integrantes do grupo mostram uma quantia incomparável à versão sustentada pelo jogador. Os investidores suspeitam que o centroavante atue como financiador da empresa de apostas, com sede em Aracaju, algo que Costa, sem clube, negou em um depoimento.

Além da Espornet, duas outras empresas são investigadas, uma delas, em um paraíso fiscal. Outros investigados afirmaram, em depoimento, que parte dos recursos enviados para fora do país seria para a compra de criptomoedas. Segundo eles, as transações seriam feitas para mascarar o envio de dinheiro para o exterior, de forma ilegal, incluindo a ação de doleiros.

Diego Costa está sem clube desde que deixou o Atlético, no início deste ano. Um membro de sua família é sócio da  Espornet: Reinan Nascimento dos Santos, dono de um clube de futebol em Lagarto, cidade natal do jogador. Em 2021, a Operação Distração expediu mandados de busca e apreensão para endereços ligados ao grupo. Na ocasião, foram apreendidos mais de R$ 13 milhões, valor que, de acordo com a investigação, seria fruto do esquema criminoso.

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