Mayke, do Palmeiras, tem motivos para sentir um pouco de alívio. Isso porque a Justiça deferiu o pedido da defesa do jogador no processo ajuizado contra Willian Bigode, hoje no Athletico-PR. Assim, o atacante terá o bloqueio de 30% do salário para repasse ao lateral, que investiu um alto valor em uma empresa de investimentos em criptomoedas.

A decisão, assinada pelo juiz Christopher Alexander Roisin, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ocorreu nesta quarta-feira. Gustavo Scarpa também investiu dinheiro, mas, ao contrário de Mayke, teve o mesmo pedido negado em duas ocasiões pela Justiça.

“Não se sabe qual é a remuneração paga ao réu Willian, jogador de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, multicampeão por diversos clubes nacionais. De toda forma, considerando os padrões salariais habitualmente praticados nos clubes brasileiros que participam das competições nacionais de elite – entre os quais o Fluminense e o Athletico Paranense -, é certo que não haverá prejuízo ao seu sustento digno pelo deferimento do arresto no patamar de 30% da remuneração líquida”, diz trecho da decisão.

Palmeiras
Willian, Mayke e Scarpa atuaram juntos pelo Palmeiras em 2021 – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Mayke e Scarpa tentaram saque, sem sucesso

Tanto Scarpa quanto Mayke moveram processo na Justiça com o intuito de recuperar seus investimentos, que deveriam ter sido resgatados em 2022. Os jogadores informaram que buscaram sacar os valores, mas não obtiveram êxito.

Em boletim de ocorrência sobre o episódio, Scarpa contou ter feito o aporte de R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke investiu R$ 4,083 milhões na empresa Xland Holding Ltda por indicação de Willian. Ambos receberam a promessa de retorno de 3,5% a 5% ao mês. Willian Bigode, que atuou no Palmeiras até 2021, é dono da empresa WLJC Gestão Financeira. Ele permanece réu no processo que investiga o sumiço do dinheiro investido pelos então colegas de clube.

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