O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ na sigla em inglês) já liberou US$ 32,3 milhões à Fifa dos US$ 201 milhões no total que a federação máxima do futebol irá receber por compensação de perdas sofridas em virtude de esquemas de corrupção envolvendo dirigentes de mais de 20 países.

Entre os dirigentes punidos nas investigações está José Maria Marin, ex-presidente da CBF, condenado a quatro anos de prisão em 2018. Em razão da pandemia da Covid-19, Marin, de 90 anos, foi solto e retornou ao Brasil. Além dele, Marco Polo del Nero, outro ex-presidente da CBF, também foi punido por caso de suborno.

José Maria Marin e Marco Polo del Nero, ex-presidentes da CBF – YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images

Não foi apenas no Brasil que dirigentes foram presos ou punidos por corrupção no futebol. Reynaldo Vasquez, ex-presidente da federação de futebol de El Salvador, e Juan Angel Napout, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), foram condenados a oito e nove anos de prisão, respectivamente.

De acordo com o DOJ, diversas federações de futebol ao redor do mundo receberão parte desta verba liberada à Fifa. Entre elas, estão a Confederação da América do Norte, Central e do Caribe (Concacaf) e a Conmebol. Por meio do Fundo Mundial do Futebol, a Fifa controlará o repasse desta verba, tendo um dos intuitos o investimento no futebol feminino, educação, programas para jovens e em ações sociais.

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