A apenas um mês da Copa do Mundo do Qatar, Neymar trava uma batalha judicial na Espanha: o julgamento final do caso que apura irregularidades em sua contratação pelo Barcelona em 2013. O brasileiro, que deixou o clube espanhol rumo ao futebol francês, quatro anos depois, irá depor nesta terça-feira (18), na Catalunha. Tanto seus pais quanto dirigentes do Santos e do Barça também são réus no processo.
O astro do PSG, aliás, chegou a comparecer ao tribunal na manhã desta segunda ao lado de seus pais Neymar e Nadine, sócios de uma das empresas acusadas. Ele passou duas horas na sessão até que o juiz decidiu por dispensá-lo. Inicialmente, o jogador teria de voltar a prestar depoimento na sexta (21). Entretanto, o magistrado considerou a antecipação em razão da agenda de compromissos do time francês.
Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell, ex-presidentes do Barcelona, também são réus no processo e estiveram na corte. Aliás, todos os acusados devem depor nesta terça, incluindo dirigentes de outros clubes como, por exemplo, Florentino Pérez, presidente do Real Madrid.
Advogados de Neymar alegam não haver crime
A defesa de Neymar nega as acusações de fraude e corrupção entre particulares, em ação movida pela empresa brasileira DIS e o Ministério Público da Espanha. Os advogados alegam, portanto, que o jogador não cometeu crime e questionam se a Espanha tem competência legal para o caso.
O julgamento, que ocorrerá entre 17 e 31 de outubro, marca a etapa final de um desgastante imbróglio que o craque enfrentou na Justiça espanhola e resultou, inclusive, na demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel.
Neymar, que a partir de 20 novembro, comandará a Seleção Brasileira rumo ao Hexacampeonato mundial, é acusado do crime de corrupção empresarial pelo Ministério Público. Desse modo, o órgão requer dois anos de prisão e pagamento de multa de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 51 milhões).
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