A juíza Simone Cavalieri Frota, do 9º Juizado Especial Criminal, decidiu autuar o vereador Marcos Braz por lesão corporal. Isso acontece depois do pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. No mês passado, o vice-presidente de futebol do Flamengo se envolveu em uma briga com um torcedor, em um shopping, na Zona Oeste da cidade. Além disso, a magistrada concedeu o pedido de arquivamento da ação penal contra Leandro Gonçalves, que afirmava que ele teria agredido e ameaçado o dirigente.
“Tendo em vista a impossibilidade de deflagração eficaz de ação penal, arquive-se na forma de promoção, os crimes previstos nos arts.129 e 147 do Código Penal, que teriam como vítima Marcos Teixeira Braz e autor Leandro Gonçalves”, determinou a juíza.
Além de Braz, Carlos André da Silva, que estava com o dirigente durante a briga, será autuado. Dessa forma, uma audiência de conciliação irá acontecer na busca por um acordo entre ambas as partes. A informação é do portal “ge”.
Entenda o cenário
Antes disso, o promotor do caso analisou as imagens das câmeras de segurança do shopping e decidiu entrar com um pedido pelo Ministério Público. Nas imagens, Braz e Carlos perseguiram o torcedor pelos corredores do shopping, e o dirigente deu um golpe no pescoço de Leandro. Na sequência, o vereador teria mordido a coxa direita do torcedor.
“Simultaneamente, é possível notar a prática de chutes por parte do senhor Carlos André da Silva contra a cabeça e corpo do senhor Leandro Gonçalves e, logo em seguida, enquanto o ofendido ainda estava caído ao solo, o senhor Marcos Braz desfere chutes e soco contra a vítima Leandro”, diz o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva.
Segundo o MPRJ, “não há nos autos nenhum elemento de prova consistente que indique prática delituosa por parte de Leandro”. Por fim, o MP também afirma que a filha de Marcos Braz ficou por apenas 2 minutos e 40 segundos na loja, não dando tempo de ter contato com Leandro.
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