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A Corte de Cassação da Itália rejeitou o recurso dos advogados de Robinho e condenou o jogador e o seu amigo, Ricardo Falco, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo. O julgamento de última instância aconteceu nesta quarta-feira, na Corte de Cassação de Roma, que no jurídico italiano é equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. A sentença sairá em 30 dias.

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Robinho foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual de grupo – Ivan Storti/Santos FC

Apesar da condenação em última instância, Robinho e Ricardo Falco não poderão ser extraditados para a Itália, já que a Constituição de 1998 proíbe a extradição de brasileiros. O tratado de cooperação judiciária em matéria penal entre Brasil e Itália, assinado em 1989, não prevê que uma condenação imposta pela justiça italiana seja aplicada em território brasileiro. Sendo assim, o jogador e o seu amigo só correm risco de serem presos somente se realizarem viagens para qualquer país da União Europeia.

Entenda o caso

Robinho foi denunciado por violência sexual contra uma mulher de origem albanesa. O crime ocorreu no Sio Café, uma boate de Milão, em 22 de janeiro de 2013. Na época, o jogador brasileiro era um dos principais nomes do Milan. Além dele, estavam presentes o amigo Ricardo Falco e outros quatro brasileiros, segundo a denúncia da Procuradoria de Milão.

Interceptações telefônicas contra o jogador e os envolvidos no crime confirmaram a versão da vítima, que estava alcoolizada e inconsciente. Robinho deixou a Itália em 2014. Na época, ele já tinha sido convocado a depor no inquérito que apurava o crime, mas negou a acusação e afirmou que manteve relação sexual com a mulher, ressaltando que foi consensual e sem outros envolvidos.

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