E continua a polêmica dos ingressos entre o São Paulo e uma torcedora para a decisão da Copa do Brasil, domingo (24), no Morumbi. A Justiça paulista determinou semana passada, em caráter liminar, que o clube disponibilize dois ingressos para uma sócia-torcedora que não conseguiu comprar entradas. O departamento jurídico do Tricolor recorreu da decisão.

O clube, afinal, iniciou a venda de ingressos para a partida no último dia 7 de setembro. Tinham direitos os sócios do plano Diamante, cuja mensalidade é a mais cara (R$ 200 por mês). Os ingressos se esgotaram em pouco tempo. No entanto, sócios-torcedores de planos mais baratos se irritaram com o privilégio para quem pode pagar mais.

A torcedora, uma advogada da capital, no entanto, informou ser sócia do plano Preto, pelo qual paga mensalmente R$ 74,55. Entretanto, ela alegou na ação que não teve qualquer prioridade para a compra. Na decisão, A juíza Fabiana Kumai, do Juizado Especial Cível do Foro do Butantã, deu prazo de 48 horas para o São Paulo cumprir a determinação judicial sob pena de multa diária de R$ 1.000, informou o “ge”.

Segue a polêmica dos ingressos para os sócios-torcedores do São Paulo – Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

São Paulo se defende

Em sua defesa, porém, o São Paulo afirmou que, “ao contrário do que diz a torcedora, o plano não dá a seu integrante a garantia de compra de ingresso. Mas uma “janela de prioridade/preferência”. Os advogados do clube argumentam que todos os ingressos destinados aos sócios-torcedores foram vendidos. Eles apresentam números.

O São Paulo informou que a carga máxima do Morumbi para a partida é de 64.213 ingressos. Aos sócios-torcedores foram destinados 26.814 bilhetes, o equivalente a 41% da capacidade do estádio.

Nesta terça-feira, porém, de acordo com o site do programa de vendas, o São Paulo tem 62.984 sócios-torcedores. Em agosto, porém, na partida que o Tricolor derrotou o Corinthians e se classificou para a final, eram pouco mais de 50 mil sócios.

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