A Justiça de São Paulo ordenou nesta terça-feira (23) a quebra do sigilo bancário da Neoway Soluções Integradas. A Polícia Civil aponta a empresa como sendo de fachada, o que provocou uma crise no Corinthians.

Timão e VaideBet tiveram rescisão de contrato há dois meses – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Com essa medida, a Justiça dá mais um passo importante nas investigações que ocorrem há dois meses. Além de quebrar o sigilo, as autoridades também autorizaram o sequestro e bloqueio de ativos financeiros mantidos nas contas da empresa.

Todavia, a Justiça quebrou o sigilo bancário de Edna Oliveira dos Santos, uma mulher que vive em um bairro humilde de Peruíbe, no litoral paulista. Edna teve seu nome vinculado ao caso porque, supostamente, a usaram como laranja para abrir a Neoway. Ela, no entanto, afirma desconhecer a empresa e não ter nenhuma relação com as partes envolvidas.

Entenda o caso no Corinthians

A empresa Neoway recebeu dois repasses de dinheiro, que totalizaram R$ 900 mil, da Rede Social Media Design. Essa empresa constou em contrato como intermediária do patrocínio da casa de apostas VaideBet ao Corinthians. Devido à confusão envolvendo o clube paulista, a patrocinadora decidiu romper o contrato, que iria até 2026.

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Contudo, no início deste ano, o presidente Augusto Mello anunciou a parceria e afirmou que o valor seria de R$ 36 milhões anuais. Todo esse imbróglio levou diversos membros da diretoria do Parque São Jorge a deixarem o clube, além de provocar protestos da torcida contra o atual mandatário.

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