Entidade que ficou no epicentro das críticas diante dos ataques racistas contra Vini Júnior no último domingo (22), a La Liga fala em “frustração” no combate ao preconceito racial. O órgão, então, pede uma alteração da lei para combater o problema de forma mais efetiva.
“Apesar da luta continuada contra a violência e o racismo, até ao limite das suas competências (de acordo com a legislação espanhola, limitada a denunciar os fatos), a La Liga sente uma imensa frustração. Isso ocorre devido à ausência de sanções que as suas denúncias têm merecido dos órgãos disciplinares desportivos, de Justiça e administração pública”, ressaltou, em comunicado oficial.
A Liga foi duramente criticada por conta da postura de seu presidente, Javier Tebas. O mandatário, ao invés de prestar solidariedade a Vini Júnior, criticou o atacante do Real Madrid. O jogador foi vítima de ofensas racistas da torcida do Valencia, no Mestalla, durante o último encontro entre as duas equipes, pelo Campeonato Espanhol.
Agora, a entidade quer autonomia para punir os infratores.
“O objetivo da proposta será o de pedir que a La Liga possa agir disciplinarmente em casos como este nos campeonatos profissionais. Os órgãos disciplinares da La Liga precisam, portanto, punir com o encerramento total ou parcial dos estádios dos infratores, entre outras medidas”.
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