Demorou um pouco, mas Bruno Lage pôde comemorar. O Botafogo venceu a primeira sob seu comando: 4 a 1 sobre o Coritiba, no Estádio Nilton Santos. Com o resultado, a equipe alvinegra conquistou, neste domingo (30), o título simbólico de campeão do primeiro turno do Brasileirão.

Antes de mais nada, Bruno tratou de elogiar a presença de torcida, que teve recorde de público em 2023.

“Queria dedicá-la aos torcedores. Batemos hoje o recorde de público. É fundamental sentir esse apoio desde o primeiro minuto. Foi um apoio fantástico durante 90 minutos”, ressaltou o treinador.

Bruno Lage ganhou a primeira no comando do Botafogo – Foto: Vitor Silva/Botafogo

‘Vim para tomar decisões e correr riscos no Botafogo’

Correr riscos. Dessa forma que Bruno Lage destacou a escolha por Sauer no time titular. O treinador ressaltou que a ideia era de ter mais um homem para fazer companhia a Eduardo na criação das jogadas.

“Sentimos que, se tivéssemos um homem que pudesse jogar entre linhas, juntamente com Eduardo, poderíamos ir bem”, afirmou Bruno, destacando que estava confiante quanto a escolha.

“Vim para tomar decisões e correr riscos. Nós pensamos que valia a pena o risco”, destacou.

‘O Tiquinho em 90 minutos voou’

Em relação a Tiquinho, Lage ressalta que já o conhecida, mas como adversário, já que ele treinou o Benfica na mesma época em que Tiquinho estava no ataque do Porto.

“Conheço o Tiquinho muito bem. Fomos adversários quando ele estava no Porto e eu no Benfica. Era um adversário muito difícil. Agora, é um enorme prazer trabalhar com ele” destacou o treinador, dizendo que é um prazer trabalhar com ele.

Em relação à atuação, Lage foi direto ao ponto. ‘

“O Tiquinho em 90 minutos voou, ajuda a defesa e marca os gols. É um exemplo. Ele merece nessa altura ser uma referência, mais uma vez, de um grande clube”, concluiu o treinador.

‘Não vim ensinar nada’

Finalmente, sobre a questão de trabalhar com um certo revezamento no time titular, o treinador português preferiu a cautela.

“Não vim aqui ensinar nada, mas podemos mudar alguns termos. Não é rodar a equipe. Os treinadores querem sempre ter a melhor equipe”, concluiu.

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