Após a derrota do Botafogo para o Defensa, na Argentina, que gerou a eliminação da equipe na Sul-Americana, o treinador Bruno Lage lamentou o resultado e chamou a responsabilidade. Mas já começou a pensar no jogo deste sábado contra o Flamengo, pelo Brasileirão, que considera de grande importância psicológica por se tratar de um clássico contra o arquirrival.
Mas Lage não deixou de subir o tom e criticar, mais uma vez, a CBF pela marcação do duelo no sábado à noite, e não no domingo. Acha estranho que o Botafogo tenha tão pouco tempo para se preparar. Isso diante de um rival que teve a semana cheia para treinos.
Além de deixar clara a sua irritação, fez a pergunta: se o Flamengo é que tivesse no lugar do Botafogo, jogando uma partida na noite de quarta-feira, o jogo do Brasileirão seria no sábado ou no domingo?
“Na Europa, no Benfica, já tive de jogar numa quarta-feira na Rússia, com seis horas de viagem, e no fim de semana pelo Campeonato Português. Mas a critica que faço é: por qual motivo jogarmos numa quarta à noite e temos de voltar a jogar no sábado e não no domingo? Por qual motivo um jogo tão importante e especial para a cidade, que é um Botafogo e Flamengo, é no sábado, com apenas dois dias para nossa equipe descansar? Até que ponto, se fosse o nosso adversário que estivesse jogando nesta quarta-feira, este jogo do Brasileiro seria no sábado? Não se pode pensar sobre isso, mas fica aqui aberta essa questão.”
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Botafogo de Lage tem mais de 90% de chance de título
No Brasileiro, o Botafogo é líder com 51 pontos, 11 à frente do vice-líder Palmeiras. Pelas contas da UFMG, o time tem mais de 90% de chance de título. Já o Flamengo é o quarto colocado com 36 pontos. O duelo desta sábado, às 21h (de Brasília) é pela 22ª rodada do Brasileirão.
Português sob críticas
Mesmo com a campanha positiva, a eliminação deve custar para Bruno Lage. Afinal, o técnico optou por poupar a maioria dos titulares no jogo de ida no Rio. E, na Argentina, também tirou nomes como Adryelson, Eduardo (nem viajou) e Segovinha dos onze iniciais.
Os jogadores, no entanto, fizeram questão de culpar outros fatores, como a ineficiência ofensiva no empate no Nilton Santos. E a falta de concentração, principalmente no começo da partida na Argentina.
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