Após a vitória por 3 a 0 sobre o Athletico-PR, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, demonstrou chateação e ira. O motivo não tinha relação com o triunfo em campo e sim pelos desfalques causados (novamente) pela Seleção Brasileira, que convocou Everton Ribeiro e Gabigol. Apesar disso, o Campeonato Brasileiro não vai ser parado, como prometido pela entidade.

Landim se pronunciou ao lado de Braz e Bruno Spindel – Reprodução/FlaTV

Ele afirmou que o fato do Campeonato não parar é falta de isonomia e classificou isso como inaceitável. Primeiro porque o Flamengo é um dos poucos times que terá que jogar desfalcado por conta de convocações. E em segundo plano porque a CBF já adiou alguns jogos do próprio Fla, mas os remarcou para intervalos inferiores a 66 horas, o que é criticado pela Fifa. A princípio, só o Flamengo terá partidas com esse intervalo. Para o mandatário, a solução é esticar o Brasileirão, que terminará no dia 5/12.

“Falam que o público pode influenciar no resultado do jogo, imagine você perder seus principais jogadores? É o que acontece com os clubes e principalmente com o Flamengo. Sentamos e conversamos com a CBF, tivemos discussões técnicas muito boas, avaliamos todos os aspectos e vimos a possibilidade de extensão até o dia 26. Isso impactaria apenas duas equipes, as finalistas da Copa do Brasil, e até o dia 19 as equipes da Série A, que poderiam ter férias. Permitiria que tivéssemos um calendário mais justo e sem quebra de isonomia. Isso foi acordado com a CBF e voltaram atrás na decisão. Isso causa uma profunda indignação. É inaceitável!”, argumentou Landim em pronunciamento oficial.

Retaliação?

Ele destacou ainda que imagina que essas atitudes da CBF sejam uma “retaliação” pois os clubes têm muitas divergências fora de campo. Além do calendário, o clube e a confederação já se desentenderam por conta de direitos de transmissão de jogos, volta do público aos estádios, entre outros pontos.

“É mais problemático ainda quando sabemos que o Flamengo tem se envolvido em algumas lutas importantes ao longo dos anos pela melhoria do futebol brasileiro, defendendo posições fortes. Fica parecendo que isso pode ser uma retaliação contra o clube. Não da CBF, com a qual temos conversado no dia a dia, mas de uma outra CBF que não conseguimos enxergar.”, concluiu o dirigente.

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