O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, falou sobre a hipótese de implantar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Flamengo. E reportou sua própria experiência pessoal em defesa dessa ideia. Foi durante uma reunião do Conselho Deliberativo. E o site Mundo Rubro-Negro conseguiu acesso ao áudio da parte final do encontro, em que Landim aborda a questão, após questionamento de um conselheiro.
“Se você quer ter um estádio e não se endividar, você tem que chamar capital. E nada melhor do que chamar capital para o Flamengo”, declarou, ressaltando que os valores precisam ser elevados.
“Não vendendo título a 15 mil reais, mas sim abrindo share de 500 mil reais por cada valor do título”, completou.
Para Landim, essa discussão se tornará inevitável no clube.
“E a decisão não será minha, não vai ser a sua (do conselheiro que o indagou), nós vamos ser dois votos, teremos todo o Flamengo para poder votar isso e decidir se vale a pena”.
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SAF do Flamengo teria que ser diferente
Landim é empresário no ramo de petróleo. Assim, ele disse que sua experiência pessoal mostra que uma SAF pode ser uma boa solução para o Flamengo conseguir o estádio que tanto almeja.
“Ganhei dinheiro fazendo isso”, disse.
Entretanto, o presidente rubro-negro deixou claro que não aprova a SAF que está no comando de clubes rivais. Afinal, ele considera que Botafogo, Vasco e Cruzeiro, onde o esquema de SAF está em vigor, não têm “voz”. Dessa forma, no Flamengo, o modelo de Sociedade teria que privilegiar o controle rubro-negro.
“Ele (o sócio) vai continuar tendo o poder de definir isso que a gente estava definindo aqui, a cor da camisa, porque quem vai mandar no clube, ao contrário do que existe nos outros clubes, é o Flamengo”, enfatizou.
Rodolfo Landim se referiu à cor da camisa porque, na mesma reunião, os conselheiros aprovaram o projeto da camisa popular, que será lançada no início de 2024, e a inclusão de uma faixa vermelha, que causou polêmica, no novo terceiro uniforme rubro-negro.
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