O Flamengo segue pensando em soluções para construção do estádio próprio de acordo com Rodolfo Landim, que concedeu uma entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira, do UOL. O mandatário revelou que está tentando entrar em contato com um representante da Caixa. Afinal, os dirigentes rubro-negros buscam firmar um projeto na área do Gasômetro. O terreno é localizado na Avenida São Cristóvão, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. A área é de 86.592,30 m².

“Houve a mudança de governo e não havia alguém já efetivado à frente da Caixa. Esperamos então a mudança do grupo de gestão, o novo presidente da Caixa foi empossado, fui à posse e estamos tentando uma reunião com ele para a semana que vem. Existe uma previsão de troca dos vice-presidentes da Caixa, então poderemos aprofundar as conversas, utilizando a tese do Flamengo, que é real”, disse Rodolfo Landim ao UOL.

Presidente do Flamengo segue interessado em construir um estádio próprio
Presidente do Flamengo segue interessado em construir um estádio próprio – Foto: Marcelo Cortes/CRF

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Landim e o Estádio do Flamengo

O clube não pretende obter prejuízos financeiros na construção do estádio. Assim, Rodolfo Landim não descarta criar uma SAF para arcar com as despesas do projeto. O presidente do clube também estuda implementar naming rights no Gasômetro.

“Não quero endividar. O estádio do Corinthians obteve R$ 300 milhões pelo naming rights, o mesmo ocorreu no Palmeiras. Fui ao estádio do Bayern e basicamente eles se transformaram numa SAF para ter o estádio, vendendo 24,9% da parte do futebol. Na lei alemã, se os sócios minoritários têm menos de 25%, não decidem nada”, disse Landim.

“Esse foi o projeto com a Allianz comprando naming rights, a Adidas ampliando o contrato com o clube em longuíssimo prazo e dando uma espécie de luvas, e a Audi, que lança todos os seus carros no Bayern (cada um dos três ficou com 8,3%, totalizando 24,9%). Portanto existem formas de levantar recursos, buscaremos parceiros comerciais de longo prazo num eventual financiamento, reduzindo o endividamento ao máximo. No Maracanã, você começa sem 5 mil ingressos de cadeiras cativas, e ainda existem as cota do governo e seus camarotes etc. Isso drena recursos do Flamengo”, completou Landim durante entrevista a Mauro Cezar Pereira.

O presidente também afirmou que não pretende incluir shows e eventos no estádio. A ideia é receber somente os jogos de futebol do Flamengo. O gramado sintético também está descartado do projeto.

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