O lateral-direito Douglas Santos, com passagens por São Paulo e Barcelona, foi flagrado fazendo uso ilegal de arma de fogo no Distrito Federal. Embora o caso tenha ocorrido em 21 de abril (feriado de Tiradentes), somente nesta terça-feira (23/5) o caso foi divulgado pela Polícia Civil do estado.
Sem clube desde janeiro de 2020, o atleta de 32 anos fez um disparo para o alto com uma arma calibre .380 na área de estacionamento público localizada no trecho 4 do Setor de Clubes Esportivo Sul.
De acordo com o boletim de ocorrência, Douglas teria agido de forma consciente, efetuando o tiro no local. O processo de inquérito já chegou à Justiça do Distrito Federal. A Defensoria Pública do estado afirma que houve uma audiência de custódia em 23 de abril, e o jogador ficou em liberdade. A denúncia tramita na 5ª Vara Criminal de Brasília.
Natural de Monte Alegre de Goiás, Douglas Pereira dos Santos surgiu para o futebol em 2009 atuando pelo Esmeraldino. Ganhou projeção no cenário nacional ao fazer parte do elenco do São Paulo, campeão da Copa Sul-Americana, em 2012.
Dois anos depois, Douglas se transferiu para o Barcelona, onde fez apenas oito partidas. O lateral também defendeu a Seleção Brasileira, campeã do Sul-Americano Sub-20 de 2009.
Durante o ciclo no Barcelona, que perdurou até 2019, Douglas atuou por empréstimo no Sporting Gijón-ESP, Benfica-POR, Sivasspor-TUR e Besiktas-TUR. Atualmente, ele está sem clube.
O caso envolvendo Douglas
No dia 21 de abril, Douglas e a esposa teriam realizado um passeio de lancha no Lago Paranoá, juntamente com outras dez pessoas. Houve um desentendimento após fazerem uso de bebida alcóolica. Fora da lancha, o segurança do clube solicitou que ele deixasse o local. Mas, ao sair do estabelecimento, ainda no estacionamento público, ele teria feito o disparo.
A esposa de Douglas, que também estava presente, disse que, de fato, ocorreu o tiro. Os seguranças do clube chamaram a Polícia Militar. Um deles, aliás, teria testemunhado o disparo.
O registro da arma de fogo, uma Glock, modelo G28, estava em nome da mãe do jogador. Ele tentou esconder a arma em um matagal próximo ao estacionamento, mas os policiais o avistaram saindo do meio da vegetação e o interpelaram. Inicialmente, Douglas negou o disparo.
As autoridades não acharam a arma de fogo, porém ao realizarem busca no carro de Douglas, encontraram, próximo à porta, uma cápsula calibre 380, a mesma da pistola. Posteriormente, Douglas admitiu o disparo, mas se negou a contar às autoridades o local onde estava a arma. Preso em flagrante, ele foi levado até a 1ª Delegacia de Policia.
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