A ação movida por Marcelo Mattos contra o Vasco ganhou mais um capítulo importante. Isso porque um laudo, assinado pelo perito Paulo César Weiss Campos, atesta que, dentre outros pontos: o Vasco negligenciou o tratamento do volante; o ex-jogador foi operado precocemente (apenas dois dias após a lesão); Mattos sentiu muitas dores no pós-operatório, mas retornou aos treinos de forma precoce (o prazo mínimo era de seis meses, e ele retornou em quatro).
Dessa forma, conforme explica o laudo, tais pontos teriam desencadeado outras lesões que causaram uma redução da mobilidade no joelho do jogador. Ademais, Weiss Campos também ressalta que o quadro pode ter desenvolvido depressão, vitiligo e artrofibrose, que são sequelas alegadas pelo volante.
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A informação do laudo foi dada inicialmente pelo site ge. O Vasco, cabe destacar, não comenta processos que estão em andamento.
ENTENDA O CASO
Marcelo Mattos, que jogou no Vasco entre 2016 e 2019, entrou na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro e, dentre os pedidos, alegou que médicos durante o tratamento de uma lesão no joelho abreviaram sua carreira. Ele, vale lembrar, chegou a passar por cinco cirurgias no período em que esteve no Cruz-Maltino.
Dessa forma, o ex-jogador entrou com reclamatória no dia 10 de março de 2021. O clube, por sua vez, apresentou defesa, e a juíza Cristina Almeida de Oliveira requisitou este laudo pericial. Agora, uma nova audiência será marcada. Marcelo Mattos cobra quase R$ 8 milhões do Vasco na Justiça.
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