O San Lorenzo precisará ir ao mercado em busca de um novo treinador. Isso porque, no último fim de semana, Leandro Romagnoli renunciou ao cargo após o empate em 1 a 1, fora de casa, diante do Godoy Cruz. O confronto estava atrasado e valia pela terceira rodada do Campeonato Argentino.
De acordo com a imprensa argentina, logo que o confronto terminou em Mendoza, o então técnico do Ciclón procurou a diretoria para entregar seu cargo. Horas depois, através de seus canais oficiais, o San Lorenzo confirmou a situação.
Apesar do contexto, as palavras do comunicado oficial mostram um profundo carinho com nome que, nos tempos de jogador, criou forte vínculo com a representação de Boedo.
“Só temos palavras de agradecimento a Pipi e sua equipe técnica pelo trabalho, dedicação e, principalmente, por sempre priorizar as necessidades do San Lorenzo acima de tudo. Com a dor de que o jogador mais vencedor de nossa história não continuará no clube, nos despedimos com a certeza de que, no futuro, nossos caminhos se encontrarão novamente”, descreve um trecho do pronunciamento.
Na função de treinador, Romagnoli claramente se mostrou com estilo oposto ao seu antecessor, Rubén Darío Insúa. Enquanto o ocupante anterior do cargo priorizava uma defesa sólida e ações certeiras no ataque, a ideia de Pipi era ter o controle da situação via posse de bola e trabalho ofensivo com volume de criação.
Reincidente
No campo das ideias, a situação parecia clara. Todavia, os resultados foram modestos de maneira que esta não foi a primeira oportunidade onde Leandro Romagnoli se mostrou inclinado a deixar a função. Pouco antes do confronto de ida nas oitavas da Libertadores, frente ao Atlético-MG, Pipi chegou a colocar seu cargo à disposição. Na oportunidade, ele foi convencido pela alta cúpula a permanecer. Assim, ele angariou retrospecto de sete vitórias, oito empates e dez derrotas ao longo de 25 compromissos na temporada.
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