O Conselho Deliberativo do Palmeiras se reuniu na noite desta segunda-feira (23) na sede social do clube. Antes do encontro, na porta da sede, ocorreram protestos da principal torcida organizada do Verdão contra Leila Pereira e conselheiros que apoiam a presidente.
Alcyr Ramos, presidente do Conselho, deu a palavra a seis conselheiros da situação e seis de oposição. O clima foi ameno, mesmo quando houve desavenças em algumas declarações. Assim, o debate se deu de modo respeitoso.
Vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi defendeu a atual gestão em sua fala. Em seguida, foi a vez de Leila discursar. E ela não se esquivou ao falar abertamente sobre a entrevista bombástica que concedeu em 11 de outubro, quando fez uso de frases de impacto e que não foram bem vistas aos olhos de grande parte dos conselheiros do clube.
Entre tantos assuntos, a mandatária manteve a postura firme já adotada na coletiva e afirmou que muitas de suas argumentações foram tiradas de contexto. Além disso, destacou que muitos assistiram a entrevista por meio de cortes na internet.
Cenário político desfavorável para Leila
Leila defendeu sua transparência e negou que haja conflito de interesses. Disse, ainda, que sua prioridade é o bem do Palmeiras e, por fim, voltou a dizer que, enquanto ocupar a presidência, o clube jamais se tornará uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
A tendência é a de que o clima continue quente no Palmeiras, já que não houve retratação por parte de Leila sobre sua última entrevista. Assim, há a possibilidade de o grupo de oposição se fortalecer ainda mais, inclusive com a mobilização de personagens, até então poco atuantes no atual cenário político do clube.
Desse modo, Leila Pereira terá uma oposição muito mais articulada pela frente em sua dura missão de se reeleger em 2024, quando ocorrerá eleições no clube.
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