São Paulo

Jornalista se manifesta após coletiva polêmica com Luis Zubeldía

Na noite da última quinta-feira (11), o técnico Luis Zubeldía ficou transtornado com a arbitragem no duelo entre Atlético-MG e São Paulo e concedeu uma entrevista de imprensa polêmica. Irritado, o argentino reclamou a todo instante dos gols que a sua equipe levou. Além disso, bateu de frente com alguns jornalistas, entre eles, Léo Lepri, da TV Globo.

No diálogo entre os dois, o comandante do Tricolor perguntou ao repórter o que ele achava dos lances polêmicos a favor do Galo e ficou irritado com a resposta que recebeu.

Léo Lepri enfim se manifestou na rede social depois de polêmica com Zubeldía – Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (12), através da sua conta no X, antigo Twitter, Léo Lepri se manifestou e deu a sua versão sobre tudo o que ocorreu na sala de imprensa da Arena MRV. Sendo assim, encerrou qualquer polêmica entre as partes.

Confira a nota abaixo de Léo Lepri:

Sobre a coletiva de ontem: entendo as razões de Zubeldía. A reclamação tem fundamento. Abri as perguntas oferecendo a chance de citar QUAIS eram os lances ESPECÍFICOS que fizeram com que se sentisse prejudicado. E o que segue é de cunho pessoal, não da empresa onde trabalho.

A questão servia para que ele comentasse também sobre uma possível falta de Hulk em Luciano antes do lance que deu origem ao primeiro gol do Atlético-MG. Era para que ele desse a própria versão. De onde eu estava, ao lado do banco, vi os protestos imediatos dos jogadores e do treinador. Inclusive abri o microfone e informei sobre isso ainda DURANTE a TRANSMISSÃO (como também citei uma reclamação de pênalti de Calleri).

A pergunta dava a Zubeldía a possibilidade de jogar luz nessa jogada, já que muitos ainda imaginavam que a bronca do treinador no final do jogo, ao socar o banner, se dava EXCLUSIVAMENTE pelo lance no segundo gol do Atlético-MG. Agora por menores técnicos que não caberiam explicação, mas talvez se façam necessários.

É preciso que fique claro, como disse no final da pergunta, que não é função do repórter o exercício do comentário. Para isso estão os comentaristas, os meios partidários. O interesse ali, naquele momento, era dar voz às queixas do treinador do São Paulo e apenas a ele.

Outro ponto fundamental: o repórter que participa da transmissão NÃO TEM retorno de vídeo. Nenhum, zero. Vê o lance uma vez, quando acontece, e apenas escuta o áudio do narrador, comentaristas e equipe, reportando aquilo que viu e/ou ouviu à beira do gramado.

Assim que a partida termina – se o mesmo repórter é encarregado do VT do jogo para jornais do dia seguinte – começam uma série de atribuições: entrevistas pós, gravação da passagem, zona mista, devolução dos equipamentos de transmissão e, finalmente, a coletiva dos treinadores.

Zubeldía não tem por que saber disso, é claro, mas trata-se de uma sequência de tarefas que consomem, além de tempo, a concentração por envolver escrita criativa e esforço de câmera antes que as luzes do estádio se apaguem, por exemplo.

Durante esse conjunto de atividades – atenção ao verbo – não REVI em vídeo ou monitor, como disse a Zubeldía – a jogada. Muito menos por redes sociais. Enquanto treinadores e alguns jogadores já estavam nos vestiários, segui ocupado com meu fluxo natural e corrente do trabalho.

Evidentemente, sabia que o lance era polêmico e pelo que havia acompanhado até ali, inconclusivo. Cheguei na coletiva poucos minutos antes que o treinador. Estava munido de tudo feito durante a transmissão e também do veredicto do VAR (que acabou por validar a jogada). E com o rigor jornalístico dos fatos, tampouco foram quarenta minutos entre o fim da partida e o começo da entrevista como sugerido.

Existe um protocolo da CBF para o início das coletivas, sempre com o visitante primeiro. O jogo terminou 23:29. A coletiva começou 23:55.

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Rafael Takacs

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