Um encontro de dois ídolos do futebol. E, mais que isso, um acerto que tem como pano de fundo uma guerra criticada por grande parte da comunidade internacional. O capitão da seleção da Polônia, Robert Lewandowski, recebeu das mãos do ex-jogador Andriy Shevchenko, nesta terça-feira (20), uma braçadeira nas cores da Ucrânia: azul e amarelo.  Aos 45 anos, o ex-atacante, hoje treinador, é considerado o maior craque da história do futebol ucraniano.

Com isso, o craque polonês anunciou que vai usar essa braçadeira nos jogos do seu país na Copa do Mundo, no Qatar.

Shevchenko e Lewandowski se encontram – reprodução instagram @_rl9

 

Lewa postou nas redes sociais o encontro com Shevchenko. Assim, ele exaltou o país do companheiro e fez um agradecimento público:

“Obrigado, Andriy. Foi um prazer te conhecer! Para mim, será uma honra carregar a braçadeira de capitão nas cores da Ucrânia na Copa do Mundo”

Em entrevista à Sky Sports, Lewandowski explicou a iniciativa.

“Eu decidi usar a braçadeira porque o que está acontecendo na Ucrânia é inaceitável. Todos nós temos que apoiar a Ucrânia. Não pensei que algo assim pudesse acontecer. Machuca”, disse.

Esta não é a primeira vez que Lewandowski critica a guerra e manifesta solidariedade ao povo ucraniano. Afinal, em fevereiro, mês em que houve a invasão da Rússia, o polonês usou uma faixa azul e amarela em campo. Na ocasião, ele ainda jogava no Bayern de Munique (a ida para o Barcelona foi em julho).

A Polônia vai estrear na Copa no dia 22 de novembro. Assim, o primeiro jogo será contra o México. Depois, dia 26, contra a Arábia Saudita. E, no dia 30, contra a Argentina, fechando os primeiros jogos do Grupo C.

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