Uma reunião com os presidentes dos clubes que integram a Libra, na tarde desta sexta-feira (9), em São Paulo, definiu que o bloco vai prosseguir com a negociação de seus direitos de transmissão com a Globo. Dessa maneira, a liga dificulta a unificação e põe pressão nos dirigentes que integram o outro bloco, formado pelo Forte Futebol e o Grupo União.

Libra
Reunião de presidentes de clubes da Libra, em São Paulo – Foto: Divulgação/Libra

Silvio Matos, publicitário da Codajas, empresa que representa a Libra, conduziu a reunião com os 19 clubes da Libra. Ele apresentou três opções negociadas.

A primeira opção era continuar as negociações com a Globo, que ofereceu R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão fixo para os direitos de televisão aberta e fechada, além de R$ 200 milhões garantidos pelo pay-per-view. O dinheiro seria distribuído entre os clubes da Série A e Série B da Libra.

A segunda opção era aceitar a proposta do Mubadala, fundo de investimentos dos Emirados Árabes, para criar uma agência que venderia os direitos de transmissão. Dessa forma, eles garantiriam no mínimo R$ 1,4 bilhão se nove clubes da Libra estivessem na Série A.

A terceira opção era unir-se ao Forte Futebol e ao Grupo União, conforme formalizado em um memorando há duas semanas. Nesse caso, a negociação dos direitos de televisão recomeçaria, agora envolvendo os 40 clubes das Séries A e B.

No entanto, a Libra indicou preferência pela proposta da Globo em relação às outras duas opções, mas as negociações ainda não estão concluídas. Assim, novas reuniões serão agendadas para finalizar o contrato, com os termos sendo discutidos em detalhes entre os dirigentes e executivos da emissora.

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