A licitação do Maracanã instaurou uma crise entre o Vasco e o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro. Desde que a 777 Partners, empresa americana que comprou a SAF cruz-maltina, chegou a São Januário, o clube passou a se interessar pela participação do processo de concorrência do estádio. Atualmente Flamengo e Fluminense detêm a admninistração do local. Entretanto, um vídeo de Castro no último domingo não caiu bem em São Januário.

Assim, direção e 777 se manifestaram em reafirmação ao desejo de administrar o Maracanã (veja acima o vídeo com o pronunciamento do CEO do Vasco, Luiz Mello).

Cúpula vascaína esteve reunida com Cláudio Castro no Palácio Guanabara em 12 de dezembro – Vasco.com.br

“Fomos surpreendidos ontem (domingo) com as infelizes declarações do governador com respeito à licitação do Maracanã. Mas um ponto foi importante: ele disse que o Maracanã terá administração de clubes de futebol. O Vasco é um clube de futebol. Saibam que iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que, quando as regras forem publicadas, o Vasco consiga entregar a melhor proposta possível”, afirmou Luiz Mello, CEO do Vasco.

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A 777 também fez um pronunciamento oficial. Diretor geral e chefe de esportes, mídia e entretenimento da holding americana, Juan Arciniegas destacou que “o compromisso é transformar este ícone global esportivo em uma das melhores arenas no mundo.”

Entenda o caso envolvendo Vasco e governador

O imbróglio mais recente ocorreu na última sexta-feira. Na ocasião, o colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, publicou no jornal relato no tocante à reunião entre Vasco e governador. De acordo com a nota, ao ser perguntado a respeito de garantias de que haveria justiça no processo de concorrência, Castro respondeu: “Isso aqui é Brasil, ninguém pode te dar qualquer garantia”.

No domingo, dois dias depois da nota de Jardim no veículo, Cláudio Castro publicou um vídeo em sua conta no Instagram. Nele, afirmou que ao responder que não tinha condições de dar garantias, fez referência exclusivamente à data da publicação da licitação. O governador ainda saiu em ataque aos dirigentes do Vasco presentes à reunião em 12 de dezembro. Além disso, chamou a empresa americana de “esse tal fundo 777”. Por fim, o governador disse que prefere que o Maracanã seja administrado por clubes.

“O Maracanã deve ser administrado por clubes de futebol e não simplesmente por empresas. Portanto, a vocação do maior do mundo é para o futebol, e quem faz o espetáculo são os clubes. É dessa premissa que nasce a minha certeza de que o melhor para o Maracanã é ter clubes de futebol à frente de sua gestão”, disse o governador.

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