O Palmeiras acabou sendo eliminado pelo Athletico Paranaense, na semifinal da Libertadores, e encerrou o sonho do tetra. O Verdão ficou no empate em 2 a 2 com o Furacão, na última terça-feira (6), no Allianz Parque. Contudo, o lance decisivo aconteceu nos minutos finais do primeiro tempo. O zagueiro Murilo acabou sendo expulso após dura entrada no atacante Vitor Roque.
Com isso, o técnico Abel Ferreira e líderes do elenco do Palmeiras saíram em defesa do zagueiro. Weverton e Gustavo Gómez minimizaram a expulsão e disseram que correram pelo defensor.
“Quando você perde um jogador é muito mais difícil, mas isso faz parte. Ninguém quer ser expulso de propósito. O Murilo sabe da sua personalidade, do seu caráter. Tentamos muito correr por ele e jogar por ele e pela equipe toda, mas infelizmente não conseguimos”, falou Weverton.
“Isto acontece, ele é um jogador novo, mas com muita experiência e pode acontecer. Faz parte. Ele tem nosso apoio e só olhar para frente”, completou Gustavo Gómez.
O Verdão viveu na eliminação uma situação parecida com da classificação nas quartas de final, quando também teve Danilo expulso no primeiro tempo contra o Atlético-MG. Depois, Gustavo Scarpa também levaria o vermelho no mesmo jogo.
Abel minimiza expulsões recorrentes no Palmeiras
Após a partida, o técnico Abel Ferreira considerou justo o cartão, embora tenha dito que saiu com sentimento de revolta pela atuação da arbitragem. Sua irritação se dá no lance que Alex Santana deveria ter sido expulso antes, após acertar o cotovelo em Rony.
Questionado se havia uma preocupação por conta das seguidas expulsões, Abel minimizou e preferiu fazer mais críticas à arbitragem.
“Faz parte do jogo, a intensidade com que se disputam os lances, com que se vive o jogo. Mas não foi igual para os dois lados, houve critérios diferentes, não sei por que, de uma arbitragem que não entendo. Nosso adversário passou, não tem culpa nenhuma. Que desfrutem da final, que era o que iríamos fazer, mas este ano vamos ver do sofá”, falou o treinador.
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