O pior jogo do Vasco sob o comando de Lisca ressaltou dois problemas recorrentes do time nesta Série B: a fragilidade na bola aérea e a baixa pontuação como visitante.

Derrota para o Remo ressaltou dificuldades do Cruz-Maltino como visitante nesta Série B – Rafael Ribeiro/Vasco

O treinador sabe que o caminho rumo ao G-4 passa pelos ajustes nas bolas pelo alto. Na derrota por 2 a 1 para o Remo, os dois gols do time paraense evidenciaram falha de posicionamento dos cruz-maltinos.

“Consistência defensiva é muito importante e a gente deixou a desejar. Não estou conseguindo trabalhar a bola aérea, é muito difícil corrigir só mostrando e não podendo praticar. Temos de melhorar o nosso desempenho fora de casa. Para almejarmos o acesso, temos de melhorar na casa dos adversários. Somos o 12º em aproveitamento fora de casa”, declarou Lisca.

Dos 28 pontos do clube carioca na competição, apenas nove foram somados como visitante, e em nove partidas até a penúltima rodada do primeiro turno.

“É melhorar no aspecto defensivo demais, ser mais competitivo e melhorar fora de casa para conseguir os pontos que a gente realmente precisa”, emendou Lisca.

Treino do Cruz-Maltino ’em casa’ 

Ainda em Belém, a equipe carioca treinou na manhã de sábado no Estádio Francisco Vasques, casa da Tuna Luso, um dos mais tradicionais clubes da Região Norte. A atividade foi direcionada aos jogadores que não foram utilizados ou participaram de até 45 minutos do jogo contra o Remo. Os titulares permaneceram no hotel, onde fizeram um trabalho regenerativo.

A Tuna, como é popularmente conhecida, é um clube que, assim como o Vasco, tem descendência portuguesa e uma faixa diagonal na camisa, porém na cor verde. A maior goleada, inclusive, dos cariocas em Campeonatos Brasileiros foi em cima da Águia Guerreira no longínquo ano de 1984: 9 a 0 em São Januário.

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