A lua de mel entre o técnico Luís Castro e o mundo árabe chegou ao fim. Na segunda-feira, o Al-Nassr caiu para o Al-Ain nos pênaltis e deu adeus à Champions League Asiática nas quartas de final. Os jornais não perdoaram o time. Além disso, a situação do português, que já era delicada, piorou ainda mais. Na corda bamba, ele sabe que seu cargo está a perigo. No entanto, não teme o futuro na Arábia Saudita.
“Não tenho medo de ser despedido”, sentenciou.
Castro, depois do insucesso, não estava sozinho. Afinal, na conferência de imprensa, o CEO do Al-Nassr, Guido Fienga, ficou ao lado do português. Mas o treinador não se intimidou com a presença do executivo e mandou a real.
“O mundo árabe debate resultados, não ações. É um momento difícil para nós, mas dou os parabéns aos meus jogadores face às dificuldades que tivemos. Perdemos por erros individuais. Espero que possamos melhorar nos próximos jogos”, emendou.
Ex-Botafogo, Castro deixou o Mais Tradicional, na ocasião, líder isolado do Campeonato Brasileiro, para abraçar o vil metal dos petrodólares da ditadura saudita, na metade de 2022. Por lá, no ano passado, faturou o título da Liga dos Campeões Árabes.
No entanto, na liga local, o time está a 12 pontos do líder Al-Hilal, algo que deixa os torcedores revoltados. Castro, então, foca os esforços da equipe na Supertaça e Copa do Rei.
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