Após a derrota para o Coritiba, o técnico Luís Castro confirmou que encontrar o meio-campo de ideal tem sido sua grande dificuldade no Botafogo até aqui. No jogo do último domingo, o treinador tentou uma nova formação com Del Piage e Chay, mas os dois acabaram sendo substituídos no intervalo e no segundo tempo, respectivamente.

“Tem, tem sido difícil porque normalmente nós construímos uma equipe ao longo de uma pré-temporada. Normalmente, neste período de pré-temporada, temos ali nove a dez jogos em que identificamos claramente todas as qualidades dos jogadores e como que eles se ligam uns com os outros”, explicou Castro.

Luís Castro é o  técnico do Botafogo – Vítor Silva/Botafogo

“Isso tem sido feito ao longo de uma temporada, em que nos chegamos de forma oficial. Se eu fizesse isso ao longo de uma pré-temporada, todos os analistas entenderiam isso como uma coisa normal, ainda a procura de uma equipe, ainda a procura da melhor ligação entre eles. Como é feito no campeonato, há muitas instabilidade na equipe, não está a conseguir encontrar”, completou.

O treinador também pontuou que o time teve dificuldade para concluir as jogadas criadas. Luís Castro destacou que o time conseguiu chegar até a zona de finalização do campo, mas a tomada de decisão na hora de finalizar o lance “está sendo fatal”.

“O Coritiba finalizou mais vezes dentro da área do que nós, nós menos vezes dentro da área. Tivemos, nos dados estatísticos, por cima em tudo, mas o Coritiba nos criou muitas dificuldades ao longo de todo o jogo. Entrou melhor, equilibramos ali aos 15 minutos, aí conseguimos por cima no jogo. Aí, nesse momento, levamos a bola nas costas da nossa linha que sofremos o gol. Nós chegamos muito à zona de finalização, mas não tomamos a melhor decisão. Eu acho que essa tomada de decisão é algo que sendo fatal ao longo daquilo que foi a temporada até hoje”, analisou Castro.

“A equipe percorre bem até lá (a zona de finalização), mas chegando lá, não consegue entrar muitas vezes na última linha, ou tenta chegar à finalização em timings que são desajustados. Por isso não temos tanta eficácia naquilo que é o nosso volume ofensivo. É algo que faz parte das características dos jogadores e é algo que nós tentamos mudar ao longo daquilo que são os nossos trabalhos diários. Acho que vai chegar o momento em que nosso volume ofensivo e a nossa porcentagem em termos de bola se converterá em finalizações de qualidade, que nos tem faltado. Acho que temos finalizado muito, mas não da melhor forma” completou.

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