O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou seu apoio à candidatura do Brasil para receber a Copa do Mundo Feminina de 2027. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30), em Brasília, durante a passagem da Taça que é entregue a cada seleção campeã mundial. O presidente estava ao lado do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e da Ministra do Esporte, Ana Beatriz Moser.

A bem da verdade, o governo brasileiro já tinha demonstrado seu apoio à candidatura na semana passada. Mas a fala de Lula foi, certamente, uma forma de solidificar a intenção do país. De acordo com o presidente, o governo não medirá esforços para possibilitar que o Mundial aconteça no Brasil. A escolha, por parte da Fifa, entretanto, só acontecerá em 2024.

Lula assina decreto em prol do futebol feminino – Ricardo Stuckert/Presidência da República

“O futebol feminino avançou muito, teve uma evolução extraordinária. Eu acompanho qualquer futebol, porque gosto de futebol. Conheço nossa técnica (Pia Sundhage), já conversei com ela e é uma pessoa preparada, motivada e acredita que podemos chegar lá. O governo está à disposição da CBF para fazer o que for necessário para trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, disse Lula, prosseguindo:

“Será um evento extraordinário, motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro. Para que entendam a participação da mulher, efetivamente, em todos os cantos em que puderem e quiserem participar, onde quiserem, do jeito que quiserem”.

Lula também assina decreto

Na mesma solenidade em que levantou a Taça e em que reforçou seu apoio à candidatura do Brasil à Copa, Lula também assinou um decreto. Nele, o presidente criou a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino. A ideia, de Ana Moser, é fomentar ações para incentivar a formação e profissionalização do futebol feminino no país.

“Temos uma outra questão. É o incentivo à participação das mulheres em posições de gestão. Seja na arbitragem, na direção técnica de equipes, no fomento a instalações de centros de treinamento específicos para mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades da mulher”, disse a ministra.

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