O Corinthians apresentou, de forma oficial, nesta sexta-feira (05), o técnico Vanderlei Luxemburgo. Ele é o terceiro treinador que assume o Timão nesta temporada. Antes dele, Fernando Lázaro e Cuca estiveram à frente do Alvinegro, mas não resistiram à pressão e aos resultados ruins. Sendo assim, acabaram desligados do cargo. O novo técnico já fez sua estreia no comando da equipe. Luxemburgo esteve no banco de reservas durante a derrota do Corinthians para o Independiente Del Valle, por 2 a 1, pela Libertadores.
E o treinador foi logo dando uma frase de impacto, lembrando que o time precisa de um comandante experiente, vencedor e com sucesso no clube. Mas que, neste momento de sua carreira, voltar a se destacar como treinador de um gigante após anos sem sucesso.
“O Corinthians precisa de mim e eu preciso do Corinthians”.
Contudo, Luxemburgo não está interessado nos trabalhos anteriores do Timão. O treinador acredita que os jogadores não devem se apegar ao passado e trabalharem duro para retornar ao patamar vitorioso.
“Não me interessa, com todo respeito, se foram quatro treinadores. Daqui para frente, quem comanda sou eu, e a cabeça é minha. Quando você elimina o que está para trás, você começa a implantar. O tempo não posso precisar, mas na urgência temos que trabalhar, chegando de manhã e indo embora de noite. Não dá para precisar, mas a ideia é ser o mais rápido possível. Mas não quero ficar atento ao passado, se não esquecemos do presente e futuro”, disse Luxemburgo, durante sua coletiva de apresentação.
Retrocesso na carreira de Luxemburgo?
Outro assunto levantado por Luxemburgo: as críticas sobre o retrocesso em seu trabalho. O treinador sustenta que trouxe ao Brasil muitas inovações implementadas no atua futebol e discorda que está velho demais para assumir uma equipe de ponta atualmente.
“As pessoas acham que a idade chegou e acabou. Muito pelo contrário, até porque estou bem saudável para buscar as coisas aí. Eu continuo com o mesmo pensamento e reconhecendo que muitas das coisas que têm hoje, foi o Luxemburgo que trouxe. Acho que eu já vinha como vanguarda. Eu vejo isso como uma coisa positiva, essa discussão. O que mudou? A tecnologia é moderna? A tecnologia foi mudada porque acharam que tinham que mudar. Eu sei todos os nomes que você quiser, mas não quero perder a essência do futebol brasileiro. Se você me falar e mostrar qual a diferença tática que existe do passado e hoje, nenhuma”, falou o treinador.
Por fim, Luxemburgo fez questão de ressaltar que ninguém tem vaga garantida no Corinthians. O técnico disse que quer ser analisado por sua postura e questões táticas, em vez de ser criticado por tirar um “medalhão” da equipe.
“Não existe medalhão. O direito de cada atleta termina quando começa o outro. Não existe tirar porque é medalhão, você tira por aquilo que é necessário para a equipe. Sempre procurei fazer um elenco versátil. Hoje, a necessidade de trocar, não quer dizer que vou tirar por algo, como foi o Maycon. Eles pertencem ao elenco. Eu vou ser discutido por minhas atitudes, formações tática, por aquilo que eu faço com o elenco que tenho em mãos. Se eu usar bem, vocês vão falar bem’, concluiu Luxemburgo.
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