Após falar que o Flamengo está em ‘outro patamar’, Vanderlei Luxemburgo ouviu cobranças da torcida do Vasco. Nesta sexta-feira (5), dia seguinte à derrota para o maior rival, o técnico convocou nova entrevista coletiva onde pode se defender das reclamações acerca de sua declaração, além de aproveitar para falar que dará coletivas somente no dia seguinte às partidas e não logo após os jogos, como corriqueiramente acontece em todos os clubes.

Ele iniciou fazendo um pronunciamento onde compara as camisas de Vasco e Flamengo. Para ele, sua frase foi mal interpretada pois estaria falando apenas da briga do Fla pelo título e do Cruz-maltino contra o rebaixamento.

“A grandeza do Vasco é igual à do Flamengo. Essa camisa pesa demais. Tem grandes conquistas, como o Flamengo. O que eu quis dizer é que nesse jogo, a rivalidade já está no contexto. O que eu quis dizer é que o patamar que o Flamengo está é outro. Estão brigando pelo título e nós contra o rebaixamento. Momentaneamente o Flamengo está em um nível superior, mas isso não denigre a história do Vasco. São duas coisas diferentes”, explicou, antes de complementar ainda no mesmo assunto:

“A grandeza do Vasco ninguém vai tirar. Você pode entrar num jogo como o de ontem e ganhar. Igualamos no segundo tempo e fomos para o pau. O Vasco não pode se sentir menor que o Flamengo nunca. O que cabe a nós é manter o Vasco na primeira divisão e buscar o Vasco que nós conhecemos, que é grandioso, que se sente orgulho de vestir a camisa. Esse nós queremos resgatar”.

Ele também falou que prefere conceder entrevista coletiva aos jornalistas somente no dia seguinte aos jogos. Para ele, assim é possível analisar o jogo com ‘mais calma’.

“Eu acho que uma entrevista pós-jogo é muito complexa, pois está de sangue quente e muitas coisas podem ser faladas. No dia seguinte dá para você analisar muitas coisas que perceberam o jogo com mais calma. Acho que é uma coisa que solicitaremos à comunicação do Vasco para fazermos no dia seguinte”, argumentou o treinador.

Luxa também falou que vê seu futuro no Vasco. Ele deseja ficar mais dois anos ajudando na reconstrução do time e visando até disputa por Libertadores.

“Eu quero ficar no Vasco para brigar na parte de cima da tabela. Não só por um ano, mas quero ficar dois anos pensando na reestruturação, em busca de um grande time, um grande clube restruturado. Quero isso no término da minha carreira. Quero participar dessa história que comecei lá atrás e quero terminar na elite do futebol brasileiro e do sul-americano, com o Vasco disputando Libertadores e grandes competições sul-americanas”

Gabriel Pec

“Imagina se na sua primeira entrevista você gagueja bastante e não lhe dou outras oportunidades. Claro que ele vai ter outras. Não adianta queimar o Talles e agora precipitar o Pec. O Talles, o Pec e o Juninho vão ter oportunidades. A gente não consegue resolver de uma vez só. Pec mostrou que é talentoso, mas está distante de ser a solução, ainda mais no momento complicado que o clube vive. A gente procura afastar isso e preservar esses meninos, que são patrimônio do clube”

Léo Matos e os cartões amarelos

” Se eu pudesse pedir tempo no futebol, ele não tomava o cartão, não tem tempo técnico (risos). Jogador forte, voluntarioso e tem cometido algumas faltas desnecessárias. Gritei naquela hora. O jogador tá de costas, e eles fazem faltas desnecessárias. É só jogá-los mais para a dificuldade. Tenho conversado bastante com ele por conta da força excessiva dentro do jogo. Ele jogou na Europa por muito tempo, jogou na Rússia, onde o couro come. Ele está com a Rússia no corpo ontem. Apesar de o Claus (Raphael, árbitro) deixar o jogo correr, ele deixa a jogada seguir”

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