Futebol Internacional

Lyon derrota Barcelona e ganha a Champions feminina pela oitava vez

O Lyon retomou a hegemonia do futebol feminino na Europa. Neste sábado (21), no Juventus Stadium, em Turim, superou o favoritismo do Barcelona e venceu a final da Liga dos Campeões por 3 a 1. Maior vencedor de Champions, o Lyon celebrou o seu oitavo título: foi campeão também  em  2010/11, 11/12, 15/16, 16/17, 17/18, 18/19 e 19/20.

O Barça, que conta com a melhor jogadora do mundo, Puttelas, e era o atual campeão, buscava o segundo caneco.

Macario completa para a rede  e marca o terceiro gol do Lyon na final da Champions contra o Barcelona – Maja Hitij/Getty Images

Os gols das francesas foram no primeiro tempo, marcados por Amandine Henry, golaço candidato a prêmio Puskás, Hegerberg e Macario. Puttelas, também na etapa final, descontou. O jogo, de ótimo nível, teve vários lances sensacionais, um deles no segundo tempo: Guijarro mandou da linha de meio de campo e a bola estourou no travessão. O gol que ela e Pelé não fizeram.

O Jogo

A final foi realizada sob forte calor em Turim. O Lyon logo saiu na frente, aos seis minutos. E foi um gol que merece placa. Depois de boa troca de passes, Amandine Henry ganhou dividida na raça e mandou de fora da área. Uma bomba de direita que pegou curva e foi no ângulo da goleira Panos. Aos 13, o Lyon perdeu Carpenter, machucada (entrou Buchanan). O time francês seguiu inspirado no ataque e ampliou aos 16. Bacha foi ao fundo, pela esquerda, e cruzou para a cabeçada de Hegerberg.

Aos 33, Hegerberg aproveitou um erro da defesa do Barcelona e tocou para Malard. Esta rolou para Macario, com o gol vazio, empurrar para a rede . O Barcelona acabou descontando aos 40, quando a melhor do mundo, Putellas, completou de primeira um cruzamento da esquerda.

Na etapa final, só deu Barcelona (62% de posse de bola). As catalãs tiveram ótimas chances de gol, incluindo a grande jogada de Guijarro do meio de campo que foi no travessão. Só que o Lyon, bem postado na defesa, segurou o placar – e ainda mandou uma bola na trave nos acréscimos –  garantindo mais um caneco para o supercampeão do futebol feminino.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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