Com a missão de evitar o rebaixamento, o Grêmio apresentou oficialmente o técnico Vagner Mancini na tarde desta sexta-feira (15). O novo comandante chega para assumir a vaga deixada por Felipão e concedeu a primeira entrevista como treinador do Imortal. Mancini aproveitou a sua apresentação para garantir uma equipe ofensiva e foco total pela permanência na Série A. Junto com o técnico de 54 anos, chegam o auxiliar técnico Regis Angelis, o analista de desempenho Claudio Andrade e auxiliar de preparação física Lucas Itaberaba.
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“O time do Mancini será sempre ofensivo. Um time tem de ser agressivo em todos momentos, seja para frente, atacando, ou para trás, se defendendo. O jogo é dividido em duas partes, com e sem a bola. Com a bola, temos que jogar, porque temos jogadores capazes e dotados de técnica para isso. Sem a bola, temos que dificultar o jogo, gerar dificuldades para o adversário”, garantiu o novo técnico do Grêmio.
Começou a coletiva de apresentação do nosso novo treinador. Seja bem-vindo, Mancini! 🇪🇪
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— Grêmio FBPA (@Gremio) October 15, 2021
Durante a coletiva, Mancini comentou os motivos para deixar o América-MG e acertar com o Tricolor e afirmou que o clube não vive um bom momento na temporada, mas acredita numa reação para escapar do rebaixamento.
“Não tenha dúvidas que o que pesou foi o conhecimento que tenho do grupo do Grêmio. Não vive um bom momento, mas tem condições de começar uma reação, que precisa ser incrível a partir de domingo. O que me fez aceitar? O tamanho do clube. Falo com muito orgulho que já vesti esta camisa e participei de conquistas. Foi um dos fatores. A saída do América-MG foi muito leal. Sempre dialogamos com respeito. Quando você faz de peito aberto, olho no olho, sai da melhor forma”, disse Mancini.
O novo treinador já vai comandar a equipe no próximo domingo (17), quando o Tricolor recebe o Juventude na Arena, às 18h15, em confronto direto para escapar da zona de rebaixamento. Mancini comentou sobre sua expectativa para a estreia.
“Não tem como fazer grandes mudanças táticas e de modelo em dois dias. A mudança deve ser de dentro para fora, de mentalidade, de atitude. Isso se consegue muitas vezes ao longo do tempo por treinamentos, concepções de jogo e conceitos. Eu não teria como exemplificar nesse momento. Você tem que atuar na parte emocional do atleta. Todos sabem jogar e você precisa fazer um resgate coletivo, não apenas individual. Um resgate para gerar confiança de entrar em campo. A mudança precisa ser de mentalidade, aspecto emocional. Temos que simplificar dentro de campo, porque muitas vezes é isso que faz a diferença no futebol”, analisou o treinador.
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