O Fluminense perdeu por 3 a 2 para o Juventude pelo confronto de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quinta-feira. A situação poderia ser pior para os cariocas. Isso porque o time estava perdendo por 3 a 1 até os acréscimos. Em coletiva, o técnico Mano Menezes avaliou o resultado como justo e, aliás, voltou a criticar o calendário brasileiro.

Mano à beira do campo contra Juventude – Foto: William Anacleto/Fluminense

“Acho que o resultado foi justo. Juventude jogou mais do que a gente. Fizemos o gol logo de início, mas tivemos uma jogada de contra-ataque em que Serna (foi Marcelo no lance) poderia ter rolado para Kauã (Elias). Não conseguimos sustentar como jogo jogado. Quando o time não consegue, você fica entregando a bola para o adversário, você vai sofrer. Juventude tem feito ótimos jogos, chegou na final do Campeonato Gaúcho, vem fazendo uma temporada muito boa”, disse antes de complementar.

“(Sobre poupar, foi) Pelo fato de termos dois dias a menos de descanso com relação ao Bahia, que jogou na terça-feira, está com dois dias de perninha para cima esperando a gente no domingo. É inadmissível um calendário fazer isso. Dar dois dias de diferença para um adversário direto numa semana. Nós não tínhamos outra opção. Tivemos que correr o risco. Acho que deixamos a desejar por isso”, completou.

O confronto de volta entre Fluminense e Juventude, aliás, será na próxima quarta-feira, no Maracanã. A bola rola às 21h30 (de Brasília). Para avançar, os tricolores precisam vencer por dois gols de diferença. Em caso de triunfo por apenas um tento, a decisão, inclusive, irá para os pênaltis. Os gaúchos, afinal, jogam pelo empate para se classificar na competição.

Outros trechos da coletiva

Jogo de volta

“Isso eu pretendo não contar, mas é óbvio que vamos fazer um jogo melhor. Temos que fazer um jogo melhor, e temos feito jogos melhores para nos apoiar. Em uma condição mais normal, de igual com o adversário, ambos vão jogar no domingo… Temos condição para fazer um jogo diferente na quarta-feira. Primeiro temos que pensar no domingo, jogo pelo Brasileiro, contra o Bahia, que é um adversário difícil. Depois vamos pensar no jogo de volta”, disse.

Gols sofridos

“Não tiro os méritos dos outros, senão vai parecer que você quer diminuir o que construíram. Voltamos a tomar gol que não podemos tomar. Não acho que seja questão psicológica. Foi organização, tomada de decisão, posicionamento defensivo.

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