Desde a chegada do técnico Mano Menezes, o Fluminense tem reagido no Campeonato Brasileiro e deixou a zona de rebaixamento. Marcelo retornou diante do São Paulo, porém não atuou no meio de campo, mas sim voltou à lateral, sua posição de origem. O comandante avaliou sobre em que faixa do campo o jogador irá atuar, lateral ou no meio.

“Eu considero o Marcelo um craque em qualquer lugar. Na verdade, o que muda é o condicionamento do jogador. É você agregar a essa qualidade técnica um condicionamento necessário para correr atrás de alguém, quando esse alguém tem a bola. Quando nós tivermos a bola, quando o Marcelo tiver a bola, nós vamos estar super satisfeitos com isso”, disse.

Marcelo em ação com a camisa do Fluminense - Foto: Lucas Merçon/Fluminense
Marcelo em ação com a camisa do Fluminense no Maracanã – Foto: Lucas Merçon/Fluminense

“Mas os adversários enxergam, trabalham, e alguém vai colocar um velocista para trabalhar nas costas. Então, era necessário também uma retomada do Marcelo em termos de treinamento. E ele pode treinar, principalmente depois dessa lesão que ele teve e já está em uma condição atlética muito melhor em todos os sentidos. Eu conversei com ele, chamei ele também na véspera do jogo para a gente ter aquela segunda conversa”, completou.

Fortalecer o lado do campo

De acordo com o treinador, o importante é que o atleta esteja apto e ele possa exercer as duas funções, dependendo da partida. Vale lembrar que o treinador teve problemas na lateral-esquerda, devido à lesão de Diogo Barbosa e a ausência do próprio Marcelo. Esquerdinha não foi bem, enquanto Guga teve que atuar pelo lado oposto e correspondeu.

O Fluminense, então, apresentou o colombiano Gabriel Fuentes, ex-Junior Barranquilla, para fortalecer o setor e ter mais opções na reta final da temporada. Além da reação no Brasileirão, a equipe carioca terá as quartas de finais da Libertadores, diante do Atlético-MG, ainda em setembro.

“Importante saber se o jogador se sente apto, porque a cobrança é grande. Você pode ser campeão do mundo, muitas vezes da Champions, mas quando entra em campo, o torcedor quer que você resolva os problemas daquele jogo. Então, ele se sentiu em condições. Nós fizemos, e ficamos muito contentes de poder utilizá-lo em uma função de origem, e vamos poder utilizá-lo no meio campo também”, afirmou.

“Mas fico feliz que posso utilizar na função de origem. Hoje, era necessário que a gente tivesse. A improvisação tem seus limites, tem seu prazo de validade. Os adversários começam a enxergar e a querer tirar proveito. E hoje a gente não podia dar essa condição para o São Paulo. O Marcelo foi muito importante no jogo”, completou.

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