A Justiça da Argentina negou o pedido de prisão de Leopoldo Luque, médico particular de Maradona. O juiz Orlando Díaz, do Tribunal de San Isidro, aceitou o pedido de dispensa de prisão temporária apresentado pelos advogados do profissional de saúde, alegando que a morte do ex-jogador está sendo investigada como culposa, ou seja, quando não há a intenção de matar.
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A medida é preventiva, uma vez que ele ainda não foi formalmente acusado. A estratégia dos advogados é impedir uma possível prisão de Luque caso ele seja acusado de abandono de paciente seguido de morte, que pelas leis argentinas prevê uma pena de cinco a 15 anos.
“Maradona decidia por si mesmo e constantemente quebrava os contratos tácitos com seus profissionais (…) Diego queria ficar sozinho e por isso expulsou todos os profissionais de saúde da casa onde estava alojado. A casa foi escolhida por seus parentes. Prestaram-lhe os cuidados médicos necessários, de acordo com a síndrome de abstinência (…) Não queremos que um grau superior seja imputado com o único propósito de conseguir uma prisão”, informa um trecho do pedido da defesa encaminhado para o tribunal.
Maradona morreu no dia 25 de novembro, aos 60 anos, vítima de parada cardiorrespiratória em sua casa, em Tigre, Região Metropolitana de Buenos Aires.
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