A política de pés no chão do Fluminense é uma realidade. Se a torcida sonhou com algum jogador renomado para a temporada 2021, é bom colocar as barbas de molho. Em entrevista ao programa de TV ‘Seleção SporTV’, o presidente Mário Bittencourt disse que não cometerá loucuras para trazer reforços de peso.

Mário Bittencourt concedeu entrevista ao programa ‘Seleção SporTV’ sobre a situação do Flu – Reprodução TV

“Já disse recentemente que nós vamos aumentar a folha entre vinte e trinta por cento. É um reajuste de folha que já estava previsto no nosso orçamento, com a conquista da vaga na Libertadores. É um aumento que parece não ser considerável, mas para nós é. Mas investimento em compra de direitos econômicos, desde que a gente chegou só adquiriu dois atletas (Pacheco e Michel Araújo). E, mesmo assim, com preços para futebol muito baratos. Um custou 700 mil dólares e outro 800 mil dólares, parcelados em longas parcelas. O Fluminense tem dívidas na Fifa de jogadores comprados antes da nossa chegada que hoje estão em torno de 20 milhões de reais, e temos de pagar essas dívidas mensalmente. Não tenho como sair por aí adquirindo outros atletas, comprando direitos econômicos e federativos”, afirmou.

Tímido no mercado, o Fluminense só contratou até agora o lateral-direito Samuel Xavier, ex-Ceará, e o volante Wellington, ex-Athletico-PR. Outros nomes, como o de Róger Guedes, do Shandong Luneng-CHN e Eduardo Sasha, do Atlético-MG, foram descartados. Bittencourt disse ainda que o atual elenco, que ficou em quinto lugar no Camnpeonato Brasileiro, tem condições de disputar e brigar pelo título da Libertadores

“Vamos trabalhar para disputar a competição, para ganhar. A gente acredita que, com a base que montamos e com os jogadores da casa, tenhamos condições de disputar o título. A Libertadores nos últimos vinte anos teve onze títulos de clubes fora do Brasil. E esses clubes sempre têm investimento muito menor do que os clubes brasileiros. Nossa aposta é de que montamos um time competitivo, aguerrido, que fez um excelente Campeonato Brasileiro, que é dificílimo, e vamos conseguir, sim, disputar a competição, mas sem comprometer o futuro financeiro do Fluminense”, completou o dirigente.

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