Mário Bittencourt revela conversas com banco e estuda SAF no Fluminense

O presidente Mário Bittencourt, do Fluminense, prestou novos esclarecimentos para os tricolores. O mandatário do clube participou de uma live no canal “Raiz Tricolor”, no YouTube, e abriu o jogo. O presidente foi questionado pelos torcedores, que puderam enviar perguntas na live, sobre diversos temas, incluindo a situação financeira e a possibilidade do clube se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

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O principal questionamento dos torcedores foi em relação a possibilidade do Fluminense se tornar uma SAF. Na entrevista ao canal “Raiz Tricolor”, o presidente revelou que o clube está em conversas avanças com o banco BTG Pactual, que realizará um estudo de valor que determinará os próximos passos para se tornar ou não uma sociedade anônima.

“Não sou contra a SAF. Nada impede que o Fluminense, futuramente, possa virar uma Sociedade Anônima de Futebol. Curiosamente, os três primeiros clubes a virarem SAF estão ou estavam na Série B. Eles viram a possibilidade de um resgate rápido de uma receita que perderam, que foram direitos de TV. Essa asfixia financeira fez com que já se transformassem em SAF, vendendo a maior parte dos ativos sem avaliar os riscos”, disse Mário.

“Uma das preocupações que temos é a insegurança jurídica. Nós já temos uma comissão que estuda a implementação da SAF. O que posso dizer ao torcedor é que o Fluminense está atento ao tema. O clube está em vias de assinar contrato com uma grande empresa do mercado que vai fazer uma avaliação. Estamos em conversas com o BTG para fazer um estudo ainda mais aprofundado”, completou.

O BTG Pactual está realizando um “valuation”, termo em inglês que significa “avaliação de empresas”. O estudo serve para avaliar o valor de determinado ativo, financeiro ou real, e podem ser feitos sobre ativos ou passivos. Em entrevista recente, Mário Bittencourt falou pela primeira vez sobre um possível valor de venda, ainda sem estudo concluído, e estimou que o Fluminense vale, no mínimo, R$ 2 bilhões, sendo R$ 1 bilhão referente a Xerém.

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