O volante Martinelli vem recuperando seu espaço no Fluminense desde o final da última temporada. Ele carimbou esse bom momento, com gol de cabeça na goleada por 7 a 0 sobre o Volta Redonda. Aliás, o placar elástico fez a equipe reverter situação e assegurar vaga na final do Carioca.

A boa fase também representa para o camisa 8 a recuperação do espaço no time titular. Afinal, ele participou de 11 dos 13 compromissos do clube das Laranjeiras até aqui na temporada. Em todas as partidas, Martinelli esteve entre os 11 iniciais.

O volante, de 21 anos, vem sendo peça essencial na equipe de Fernand Diniz. Prova disso é que o jovem é o líder em passes da equipe e do Carioca em passes. Assim como em toques certos, com 763. Sua média de acerto é de 95%. Ele vem chamando a atenção também em outro fundamento de criação, os lançamentos. Afinal, é o segundo atleta que mais acertou, com 17.

Martinelli marca de cabeça o quarto gol do Fluminense sobre o Volta Redonda, no segundo jogo da semifinal do Carioca – Mailson Santana/Fluminense FC

Ao lado de André, seu companheiro no meio-campo, conseguiram cinco viradas de jogo certas e dividem a primeira colocação do quesito na equipe. Martinelli vem demonstrando evolução no seu desempenho. Isso porque, o camisa 8 também está se destacando em atributos defensivos.

Ele é o vice-líder em desarmes do Fluminense, com 12, todos eles corretos. No entanto, ainda precisa diminuir o número de faltas que comete. Até aqui, o volante foi responsável por 23 delas, o primeiro colocado neste cenário.

Oscilação pelo Fluminense

Em 2020, o técnico Odair Hellman apostou no jovem atleta, que disputou 31 partidas, logo no seu primeiro ano de profissional, a maioria delas como titular. Em seguida, se consolidou com a participação em 55 compromissos, ele esteve entre os onze iniciais em 83% deles.

Repetiu a marca na última temporada, mas em outro cenário. Isso porque alternou entre a condição de titular e reserva pela irregularidade em suas atuações, até mesmo pela pouca idade.

Além disso, Martinelli disputava posição com Yago Felipe, atleta  mais veterano e com menos oscilações em seu desempenho. A saída do camisa 20 para o Bahia, contribuiu para Martinelli recuperar seu espaço. Tal situação já vinha ocorrendo desde a reta final da última temporada. A comparação com André, acabou prejudicando o seu desenvolvimento. Ambos atuam na mesma posição, mas possuem características e funções distintas.

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