No processo aberto contra a Xland Investimentos e a WLJC Consultoria, Mayke, lateral do Palmeiras, cobra R$ 7,8 milhões. O jogador foi, ao lado de Gustavo Scarpa, indicado a fazer um investimento no mercado por Willian Bigode, hoje atacante do Fluminense.

A saber, conforme revelou o portal “ge”, Mayke investiu cerca de R$ 4,5 milhões em criptomoedas junto à Xland. O retorno prometido pela empresa era de 3,5% a 5%, algo que nunca aconteceu. De acordo com o Boletim de Ocorrência aberto pelo jogador, quando o saque foi solicitado, nenhum centavo acabou devolvido.

Mayke chegou até a Xland por meio de indicação do então companheiro de time, Willian Bigode. A princípio, o atacante é um dos sócios da WLJC Consultoria, empresa colocada como “responsável solidária” pelo golpe sofrido.

Palmeiras
Mayke, Gustavo Scarpa e Willian jogaram juntos no Palmeiras – Cesar Greco/Palmeiras

Na WLJC, Willian é sócio de Camila Moreira de Biasi Fava. No processo aberto, Mayke anexou prints de conversas com a coproprietária da consultoria. Nelas, ele e sua esposa, Rayanne, conversam com a mulher, que indica o investimento na Xland que, segundo ela, foi testada por um período.

“Eu testei por seis meses antes de oferecer para o Willian. Eu sempre testo antes tudo que indico para vocês. Se der errado, é o meu nome que está em jogo. Então, não ofereceria se não fosse bom”, disse Camila nas conversas.

Os R$ 7,8 milhões cobrados por Mayke no processo dizem respeito aos R$ 4,5 milhões investido inicialmente somados ao “lucro” prometido pela Xland.

Citado nos Boletins de Ocorrência de Mayke e Gustavo Scarpa, Willian Bigode se defendeu na última semana. Segundo um comunicado divulgado, ele próprio também acabou sendo vítima do golpe, perdendo cerca de R$ 17,5 milhões.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários