Emocionado, André Mazzuco fez um pronunciamento de despedida antes da entrevista coletiva do interino Fábio Matias, após a vitória do Alvinegro sobre o Sampaio Corrêa por 2 a 1, pelo jogo de volta da semifinal da Taça Rio. Diretor de futebol da SAF do Botafogo e braço direito do acionista majoritário John Textor, o dirigente deixa o Glorioso para trabalhar no Athletico-PR, alegando motivos familiares para consolidar a troca. Natural de Curitiba, Mazzuco passou dois anos no Mais Tradicional.
“Falo com muito orgulho. Montamos um time campeão, para brigar por tudo. O Botafogo está em ótimas mãos e tem um projeto consolidado. Tenho certeza que o Botafogo só vai crescer, e eu vou ser muito contente por isso. Hoje, o clube tem uma torcida muito mais feliz. Não fizemos nenhum choque de gestão no futebol, mas, sim, oportunizamos as pessoas que estavam com melhores condições de trabalho. Somos uma família. Os atletas que vieram ou que passaram por aqui estiveram bem. As pessoas querem vir para cá”, declarou Mazzuco.
O dirigente também fez questão de enaltecer a parceria com John Textor, a quem não considera um chefe.
“John foi uma inspiração nesse tempo todo de SAF. E ele continuará sendo, como um amigo, um mentor, um cara visionário, que amo de paixão, porque o que ele fez conosco, com minha família, com cada um de nós, é muito raro no futebol. Quero agradecê-lo pela sensibilidade de entender minha decisão. É algo particular. Ele sabe que a família está sempre em primeiro lugar”, completou Mazzuco.
A passagem de Mazzuco no Botafogo
O dirigente está no Botafogo desde o início da era SAF, em março de 2022. Antes, ele teve passagens por Vasco, Cruzeiro e Santos. Na época, a Eagle Holding, empresa de John Textor, o qualificou como o nome ideal para começar o projeto. O domínio da língua inglesa o ajudou na triagem feita pela companhia. Ele, aliás, foi o braço direito de Textor nestes dois anos de SAF.
No Glorioso, Mazzuco ajudou a moldar o elenco que realizou a melhor campanha do primeiro turno do Brasileirão de 2023, mas recebeu muitas críticas quando os jogadores definiram quem seria o técnico após a saída de Bruno Lage, em outubro.
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