Meia centralizado ou ponta? Como Nenê será aproveitado por Diniz? J10 apresenta cenário

Aos 40 anos, Nenê é a aposta para resolver o problema da falta de criação do Vasco na Série B. Mas as necessidades da equipe abrem margem para o reforço ser aproveitado em mais de uma função. Cabe ao também recém-chegado Fernando Diniz definir o setor do campo em que o meia mais poderá contribuir.

Por origem, Nenê é um meia-atacante. Se for escalado centralizado, terá a concorrência de Marquinhos Gabriel e Sarrafiore. A questão é que nos últimos anos, o novo camisa 77 da Colina se adaptou bem a outra posição. Já era assim, inclusive, na equipe cruz-maltina em 2017.

“Eu vinha jogando mais pelo lado esquerdo, como terceiro meia. Teve só um treino hoje (quarta). Ainda não dá para saber como vou jogar. Mas o Diniz é inteligente e sabe o melhor lugar para tirar o melhor do meu potencial. Sou um cara de criação, do passe final. Onde ele me colocar está tranquilo”, disse ele, em sua apresentação na quarta.

Pelos lados, o Cruz-Maltino conta no elenco com Léo Jabá, Morato e Gabriel Pec. Destes, o primeiro é o que mais vem atuando pela esquerda. Contratado recentemente, Jhon Sánchez vem se destacando pela velocidade e nos dribles, principalmente quando fica no um a um com a marcação.

Com isso, espera-se que se Nenê for escalado na esquerda, o equatoriano vá para a direita. Mas o experiente meia atuar centralizado, Sánchez ficaria no lado esquerdo e a vaga no lado oposto seria disputada por Jabá, Morato e Pec.

Relacionado para o confronto desta quinta-feira (16) contra o CRB, às 19h, no Rei Pelé, Nenê não se considera mágico. No contexto de sua chegada agregar qualidade técnica ao time, o meia projeta a parceria com Germán Cano, artilheiro vascaíno, mas que amarga jejum de dez jogos sem balançar as redes.