Nesta semana, o goleiro mexicano Guillermo Ochoa concedeu extensa entrevista para o diário Marca. E o goleiro atualmente na Salernitana (Itália) respondeu, em uma de suas perguntas, sobre uma possível sensação de alívio em deixar o ambiente de pressão existente no México.
Para Ochoa, a realidade que vive na cidade de Salerno proporciona um estilo de vida mais tranquilo e com maior qualidade:
“(Cansado da vida no México) Um pouco. Quando se é figura pública e tem êxito, as pessoas te reconhecem na rua. O futebol mexicano é muito passional, existem dez rádios esportivas, dez programas de TV diários… e eu jogava no América, na Seleção… fica difícil sair na rua. Na Itália, a minha vida mudou em tudo. Aqui é tudo menos agressivo que no México e é mais fácil sair para tomar um café, comer ou ir no supermercado. Ganho em qualidade de vida estando fora do México.”
Aos 37 anos de idade, Ochoa optou pela transferência de retorno para a Europa ao invés da manutenção no América logo após a disputa da Copa do Mundo no Qatar. Situação essa vista como arriscada tanto no aspecto técnico como também financeiro.
Na avaliação do goleiro, além da questão de ser particularmente motivado por desafios, a indefinição das Águilas também colaborou para que ele tomasse a decisão de não continuar no futebol de seu país:
“Estava na melhor equipe do México e na única que poderia estar. Acima disso, não há mais nada. Veio o Mundial e o clube não me passava uma proposta para seguir e eu tinha que ver o meu futuro. Não podia esperar tanto. Depois do Mundial, tive que explorar outras opções. Eu cresci vendo a Série A e não duvidei. Não queria parar depois do Qatar e nem ter férias. Não gosto e não tive muitas na minha vida. Falei com o clube e aceitei. Ficarei seis meses e, depois, veremos se vamos renovar por outro ano. Por enquanto, serão estes seis meses. É um sacrifício porque vim sem a minha mulher e meus três filhos.”
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