O documentário “A Vítima Invisível”, da Netflix, teve acesso ao computador pessoal de Eliza Samudio – apreendido no ano de seu assassinato, em 2010 – e trouxe novas revelações sobre o caso. Entre as descobertas, uma troca de mensagens da modelo com um amigo chamou bastante atenção, pois ela suplicava por paz para criar o filho e dizia que não ia ”encher o saco” do ex-goleiro Bruno.
“Vou fazer supletivo à distância”, contou Eliza nas primeiras mensagens. O amigo, então, respondeu: “Você vai ter muita paz. Não esquenta, não, tudo já passou”. A modelo prosseguiu: “Jamais irei encher o saco dele (ex-goleiro Bruno), tu sabe. Quero paz para cuidar do meu filho e estudar. Só isso. Viver minha vida sem medo. Quero terminar logo esses estudos para fazer facul… Espero que até lá eu já tenha resolvido as coisas com o pai do meu filho. Depende da Justiça”.
Boas intenções de Bruno
Eliza acreditou nas intenções de Bruno ao se encontrar com ele no Rio e, junto ao filho recém-nascido, seguir para Contagem, em Minas Gerais, à convite do ex-goleiro. A viagem, contudo, teve um fim diferente do planejado para modelo – que ficou em cárcere privado até ser morta.
“O que ele disse?”, questionou o mesmo amigo em mensagens. “Que quer uma chance, que temos que viver em harmonia, que temos um filho”, contou Eliza. O amigo concordou com o posicionamento, e a modelo continuou: “Que não merece por tudo que me fez, mas que vai provar que pode ser diferente agora. É f***. Mentiu demais, mas não adianta viver em pé de guerra”.
A modelo havia registrado alguns boletins de ocorrência contra Bruno durante a gestação de Bruninho, atualmente no Botafogo. Eliza, porém, teve o pedido de medida protetiva negado à época.
Vida na Região dos Lagos
Condenado a mais de 22 anos de prisão, o ex-goleiro leva a vida agora como montador de móveis e dono de loja de açaí na Região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro. Bruno viralizou recentemente em um vídeo durante uma das descargas do caminhão em frente a loja que trabalha há mais de um ano.
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