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O técnico Fernando Diniz não escondeu o abatimento após a segunda derrota seguida do Vasco, a terceira sob seu comando. Mesmo assim, o comandante não entregou os pontos depois do revés do Vasco para o Guarani por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (4), no Brinco de Ouro da Princesa. De acordo com o treinador, não resta outra alternativa a não ser manter o trabalho em busca da vitória nos últimos cinco compromissos pela Série B.

Fernando Diniz evita jogar a toalha após derrota para o Guarani, em Campinas – Rafael Ribeiro/Vasco

“Sentir, a gente sentiu mesmo. Temos que sentir bastante a dor, a tristeza pelas duas derrotas, e por ter ficado mais difícil o acesso. Difícil não quer dizer impossível. É anormal algumas coisas que aconteceram aqui de modo negativo. O pênalti do CRB e o número de defesas do goleiro naquele dia. Hoje (quinta) praticamente com a vitória na mão, fomos melhores, controlando boa parte do jogo. Além de perdermos a chance da vitória com o pênalti, tomamos um gol de contra-ataque. Mas não vou pensar no ano que vem. É preciso acreditar até o final porque só assim temos a chance de mudar esse quadro. Vamos buscar fazer cinco vitórias”, afirmou.

Para Diniz, o pênalti desperdiçado por Cano mexeu com a equipe. Na sequência do escanteio fruto da defesa do goleiro Rafael Martins, o Bugre puxou contragolpe que resultou no gol da vitória.

“Perder o pênalti deixou a equipe desmobilizada. Tivemos a chance de matar o contra-ataque do escanteio, que acabou resultando no gol da vitória do Guarani. Em relação ao clássico precisamos pensar no jogo e continuar trabalhando para ganhar as próximas partidas e sonhar com o acesso ainda. Mas é muito difícil nos colocarmos na posição do torcedor. É triste, é um time muito grande, mas vamos reunir nossas energias para esse jogo contra o Botafogo e buscar fazer as cinco vitórias”, explicou.

Por fim, o treinador evitou falar sobre o futuro do clube de São Januário em 2022:

“O que eu posso falar é o seguinte, eu vou pensar só em 2021 neste momento. Adoro trabalhar no Vasco, estou fazendo tudo que eu posso e que consigo para que a equipe consiga evoluir e sonhar com o acesso. Não é um discurso político, de fato gosto do Vasco, as pessoas que trabalham no clube são extremamente empenhadas em ajudar e a torcida é uma coisa que encanta, é um negócio mágico. Por isso me machuca mais. É uma torcida diferente. O Vasco tem muitas coisas que gosto. E gosto de estar aqui”.

Em situação dramática na tabela, o Vasco estacionou nos 47 pontos, a sete do Goiás, que fecha a zona de acesso à elite. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino joga o clássico com o Botafogo, no domingo, às 16h, em São Januário.

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