Fabio Menotti/Palmeiras
Novamente o título mundial não veio.
Mas e daí?
Diante do Chelsea, o Palmeiras pôde consolidar um trabalho iniciado em 2013 e que deveria servir de referência para muitos clubes no Brasil.
Depois de uma reformulação que exigiu mudança de entendimento e estratégia a longo prazo, o Alviverde alcançou o seu melhor desempenho esportivo na história com grandes conquistas, incluindo duas Libertadores consecutivas.
Em um clube que flertou com a falência após gestões fracassadas, coube a Paulo Nobre inovar, correr riscos. E pagar para ver. Da iminência de rebaixamento no ano do centenário ao pulo do gato.
Ao colocar grana do próprio bolso, abriu margem para julgamentos precipitados e reprobatórios.
A astúcia, porém, foi recompensada.
Ao se livrar do rebaixamento em 2014, cravou em alto e bom tom: a partir dali o Palmeiras seria outro.
Assumiu Maurício Galiotte, posteriormente, e deu sequência à administração sustentável com visão empresarial de como gerir um clube de futebol.
Leila Pereira, a atual presidente, tomou o cajado e, apesar de uma ou outra divergência sob o ponto de vista administrativo, manteve a essência de gestão.
Pagar salário em dia, sem o comprometimento em adiantar recebíveis focando obsessivamente (e somente) em resultados, não assegurou títulos.
Contudo, foi necessária a adequação à realidade financeira que exigia cautela nas contas, mesmo que viesse a custar um período de seca nas quatro linhas.
Em contratações e, consequentemente, troféus.
De lá pra cá o Verdão se reestruturou e passou a faturar quase tudo o que disputou: Paulista, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores.
Na base, um cenário semelhante com direito à inédita conquista da Copinha, no mês passado. Ali, por sinal, as joias surgem e são lapidadas aos montes. Fruto da reestruturação e investimento maciços nas categorias de acesso.
É por essas e outras que o torcedor deve levantar a cabeça, mesmo amargando o vice no Mundial em Abu Dhabi.
O Palmeiras terá força para competir e ganhar tudo o que disputar.
Enquanto isso, a realidade no Brasil é a de clubes esfacelados, com dívidas que só crescem, e que colocam em risco suas existências centenárias.
A missão verde foi cumprida. Mesmo sem o planeta aos seus pés.
*O texto contido nesta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10.
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